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BLOG | Adriana Figueiredo

Português para Concursos

Diferenças entre português formal e informal: quando usar cada um

Foto: Canva.

A língua portuguesa é rica em nuances e registros linguísticos. O domínio do idioma envolve mais do que apenas conhecer as palavras e as regras gramaticais; é também essencial entender os diferentes estilos de comunicação que a língua oferece. Entre os principais registros de linguagem, destacam-se o português formal e o informal. Ambos possuem características distintas que são usadas dependendo do contexto, da audiência e do objetivo da comunicação.

A seguir, vamos explorar as diferenças entre esses dois registros e apresentar quando usar cada um deles, garantindo que a comunicação seja apropriada e eficaz.

O que é o português formal?

O português formal é o registro linguístico utilizado em situações que exigem maior seriedade, clareza e respeito. Ele segue as normas gramaticais de maneira rígida e é geralmente usado em ambientes profissionais, acadêmicos e institucionais.

Este tipo de linguagem é marcado pelo uso de vocabulário mais sofisticado, frases mais longas e construções gramaticais mais complexas, o que confere à comunicação um tom de seriedade e autoridade. 

Em textos acadêmicos e em provas de concurso, por exemplo, o uso do português formal é fundamental para garantir a clareza e a precisão das informações. Da mesma forma, em documentos oficiais, como contratos ou cartas formais, o uso desse estilo linguístico é obrigatório para assegurar que a comunicação seja compreendida sem ambiguidade e dentro dos padrões exigidos.

O que é o português informal?

O português informal é caracterizado por uma linguagem mais descontraída, próxima do uso cotidiano e familiar. Ele permite maior liberdade na escolha das palavras e nas estruturas das frases, muitas vezes deixando de lado as normas rígidas de concordância e pontuação.

Esse estilo de linguagem é utilizado principalmente em contextos informais, entre amigos, familiares ou pessoas com quem se tem uma relação de intimidade.

Gírias, abreviações, expressões populares e até erros de concordância são frequentemente encontrados neste registro. O objetivo do português informal é facilitar a comunicação de maneira fluida e espontânea, sem a preocupação com a rigidez das normas gramaticais.

Foto: Canva.

Principais diferenças entre o português formal e informal

As diferenças entre o português formal e informal são amplas e se refletem em diversos aspectos da linguagem, como o vocabulário, a estrutura das frases, a conjugação dos verbos e o uso de pronomes. Essas distinções tornam ambos os registros adequados para situações específicas e devem ser escolhidos com base no contexto.

1. Vocabulário e expressões

No português formal, o vocabulário tende a ser mais rebuscado e técnico, com palavras de maior complexidade. Além disso, expressões formais, como “solicito a gentileza de”, “à disposição”, e “prezado(a)” são comuns nesse registro.

No informal, as palavras são mais simples e as expressões do dia a dia predominam. Gírias e expressões populares, como “me ajuda aí”, “beleza”, “só pra te avisar”, são muito comuns.

2. Estrutura gramatical

O português formal exige uma maior atenção à concordância verbal e nominal, com frases mais completas e estruturadas. A pontuação também tende a ser mais cuidadosa, respeitando as normas gramaticais de maneira estrita.

Já no português informal, a estrutura das frases é mais flexível, podendo haver omissão de palavras, como pronomes e artigos, e o uso de frases mais curtas ou fragmentadas, sem seguir rigidamente as normas gramaticais.

3. Pronomes de tratamento

O português formal utiliza pronomes de tratamento, como “você” (em contextos formais), “senhor”, “senhora”, “vossa excelência” e outros, para mostrar respeito e distanciamento social.

No informal, o uso de pronomes pessoais é mais direto. O “você” é utilizado em situações cotidianas, e o “tu” pode aparecer dependendo da região ou do grau de proximidade com a pessoa.

4. Conjugação verbal

No português formal, a conjugação dos verbos segue à risca as regras gramaticais, com o uso correto de tempos e modos verbais. No informal, pode haver o uso de conjugação simplificada ou coloquial, como a omissão de alguns tempos verbais ou o uso de formas mais simplificadas.

Quando usar o português formal

O português formal é o registro adequado em diversas situações que exigem respeito, clareza e formalidade. Ele deve ser utilizado sempre que o objetivo for estabelecer uma comunicação séria e respeitosa, ou quando se comunicar com pessoas em posições hierárquicas superiores ou em situações que exigem um nível de profissionalismo. 

Alguns exemplos de quando usar o português formal incluem:

●  Ambiente profissional: em reuniões de trabalho, entrevistas de emprego, e-mails corporativos, apresentações em eventos empresariais, entre outros.

●  Ambiente acadêmico: ao redigir textos acadêmicos, como dissertações, artigos e relatórios, além de apresentações formais em congressos e seminários.

●  Correspondência oficial: em cartas, e-mails e documentos que envolvem interações com empresas, entidades governamentais ou outras organizações, onde o tom precisa ser profissional e impessoal.

●  Comunicações públicas e cerimoniais: como discursos, pronunciamentos ou apresentações em eventos oficiais, onde a clareza e o respeito são essenciais.

O português formal é uma ferramenta indispensável para situações que exigem seriedade, clareza e respeito. Saber quando utilizá-lo garante que a mensagem seja transmitida de forma profissional e adequada ao contexto, reforçando a credibilidade do emissor e evitando ruídos na comunicação. 

Quando usar o português informal

Por outro lado, o português informal é mais apropriado para situações descontraídas e de maior proximidade. Esse estilo de linguagem deve ser utilizado quando o contexto permite um tom mais leve e amigável, sem a necessidade de formalidade. Alguns exemplos de quando usar o português informal incluem:

●  Conversas cotidianas: com amigos, familiares e pessoas com quem temos uma relação de proximidade, em ambientes informais como cafés, festas ou encontros.

●  Redes sociais e mensagens instantâneas: em plataformas como WhatsApp, Facebook e Instagram, onde a comunicação tende a ser mais casual.

●  Interações informais em ambientes de trabalho: em momentos mais descontraídos do trabalho, como conversas com os colegas durante um intervalo, ou em grupos de mensagens informais.

●  Expressões de carinho ou amizade: ao comunicar-se com pessoas próximas, quando o tom mais leve e familiar é mais adequado.

Em síntese, o português informal favorece a proximidade e a espontaneidade, criando laços de confiança e tornando a comunicação mais leve e natural. Quando usado de forma consciente e no contexto certo, ele contribui para fortalecer relações pessoais e sociais, transmitindo autenticidade e facilitando a interação no dia a dia.

O papel do contexto na escolha do estilo de linguagem

O contexto é um dos fatores mais importantes na escolha entre o português formal e o informal. A decisão de qual registro utilizar depende de uma série de variáveis, como o ambiente, a relação com a pessoa com quem se está conversando e o propósito da comunicação. Por exemplo, em um ambiente corporativo, o uso do formal é esperado, enquanto ,em uma conversa com amigos, o informal é o mais adequado.

Além disso, o nível de formalidade também pode ser influenciado pelo tipo de conteúdo que está sendo transmitido. Em um e-mail de trabalho, é esperado um tom mais formal, já em uma troca de mensagens no WhatsApp entre amigos, a informalidade é mais natural. A percepção do ambiente e das expectativas do interlocutor deve sempre guiar a escolha do estilo.

Dicas para não errar ao alternar entre os registros

Para evitar equívocos ao alternar entre o português formal e informal, é importante ter em mente algumas dicas práticas:

  1. Esteja atento ao público: sempre considere com quem você está se comunicando. Se a pessoa é alguém de respeito ou autoridade, opte pelo formal. Se é alguém com quem você tem uma relação próxima, o informal pode ser mais adequado.
  2. Observe o ambiente: em ambientes profissionais ou acadêmicos, o formal deve predominar. Já em interações cotidianas e nas redes sociais, o informal é mais comum.
  3. Considere a intenção da comunicação: se você está buscando transmitir algo importante ou profissional, o formal será a melhor opção. Para mensagens descontraídas, o informal é o mais indicado.
  4. Mantenha a clareza: independentemente de qual registro você escolha, o mais importante é ser claro e compreensível para o seu público. Mesmo no informal, evite gírias excessivas que possam prejudicar o entendimento da mensagem.

Compreender as diferenças entre o português formal e informal e saber quando usar cada um é essencial para uma comunicação eficaz. A escolha do registro certo depende do contexto, do público e da finalidade da comunicação.

Ao alternar entre os dois estilos com cuidado, você pode garantir que sua mensagem seja transmitida de forma clara, apropriada e respeitosa. A prática e a observação do ambiente ao seu redor são fundamentais para se adaptar às diferentes situações comunicativas, mantendo o equilíbrio entre formalidade e informalidade, sem perder a clareza.

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Sobre Adriana Figueiredo

Há mais de 25 anos, leciona em cursos presenciais e online para alunos de todo o Brasil. Suas redes sociais, juntas, têm mais de 1,2 milhão de seguidores. Especialista em português e redação para concursos, é dona de uma metodologia patenteada que ensina com lógica. Além de ser professora exclusiva do Estratégia Concursos, possui um site especializado em Língua Portuguesa, cuja plataforma de aulas conta com mais de 4 mil alunos matriculados. Também é autora de várias obras, entre elas a “Gramática Comentada” lançada pela Editora Saraiva, considerada em 2016 como um dos "10 livros de português indispensáveis para concurseiros" pela Revista Exame.

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