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BLOG | Adriana Figueiredo

Português para Concursos

10 pegadinhas gramaticais que podem cair em concursos e como evitá-las

Foto: Canva.

A língua portuguesa é repleta de detalhes que podem fazer toda a diferença em uma prova de concurso público. Muitas vezes, candidatos bem preparados acabam perdendo pontos preciosos ao cair em pegadinhas gramaticais que testam a atenção e o conhecimento das regras do idioma. 

Questões sobre regência, concordância, crase, colocação pronominal e outras armadilhas linguísticas são estrategicamente elaboradas para confundir, tornando essencial o domínio dessas estruturas.

Diante disso, conhecer as mais comuns e saber como evitá-las pode ser um grande diferencial na busca pela aprovação. A seguir, exploramos dez pegadinhas gramaticais frequentes em concursos e apresentaremos estratégias eficazes para reconhecê-las e solucioná-las com segurança. 

Afinal, na corrida pela tão sonhada vaga, cada detalhe conta ,e dominar a gramática é um passo fundamental para o sucesso.

1. Mal x mau

A confusão entre “mal” e “mau” é uma das mais recorrentes em provas de concursos. Apesar da pronúncia semelhante, essas palavras possuem significados distintos e são empregadas em contextos diferentes.

“Mal” é o oposto de “bem” e pode ser usado como advérbio, substantivo ou conjunção. Exemplos:

●  Ele se sentiu mal depois da prova. (Oposto de bem)

●  Mal chegou, já saiu. (Equivalente a “assim que”)

“Mau” é o oposto de “bom” e funciona como adjetivo. Exemplos:

●  Ele é um mau candidato para o cargo. (Oposto de bom)

●  O cachorro ficou agressivo porque tinha um dono mau. (Oposto de bom)

Como evitar?

Para evitar esse erro, uma estratégia simples é substituir a palavra por “bem” ou “bom”. Se a substituição por “bem” fizer sentido, use “mal”. Se “bom” for mais adequado, utilize “mau”.

Essa pegadinha gramatical pode parecer simples, mas costuma confundir muitos candidatos. Por isso, atenção ao contexto e prática constante são essenciais para não cometer esse deslize na prova.

2. Aonde x onde

Os termos “aonde” e “onde” são frequentemente confundidos, mas cada um tem uma aplicação específica, e saber diferenciá-los é essencial para evitar erros na hora das provas de concursos.

“Onde” indica permanência, ou seja, refere-se a um local fixo, sem ideia de movimento. É utilizado com verbos que exprimem estado ou situação. Exemplos:

●  Onde você mora? (A pergunta se refere a um local fixo)

●  Não sei onde deixei meu livro. (O livro está em um local determinado)

“Aonde” indica movimento, sendo usado com verbos que sugerem deslocamento. É a junção da preposição “a” com “onde”. Exemplos:

●  Aonde você vai? (O verbo “ir” exige a preposição “a”, pois indica movimento)

●  Não sei aonde ele quer chegar com essa discussão. (“Chegar” também exige preposição “a”)

Como evitar o erro?

Sempre analise o verbo da frase. Se ele indicar movimento, use “aonde”. Se indicar permanência ou localização fixa, use “onde”. Essa pegadinha costuma aparecer em questões de interpretação de texto e regência verbal, exigindo atenção ao contexto para evitar confusões.

3. Porque, por que, porquê e por quê

O uso correto das diferentes formas de “porque” é uma dúvida comum e costuma aparecer frequentemente em provas de concursos públicos. Embora todas tenham a mesma sonoridade, cada uma tem uma função específica.

Porque (junto e sem acento)

É utilizado para introduzir explicações ou causas, funcionando como conjunção causal ou explicativa. Pode ser substituído por “pois” ou “já que”.

Exemplos:

●  Não fui à reunião porque estava doente. (Pode-se substituir por “pois estava doente”)

●  Estude bastante, porque a prova será difícil. (Pode-se substituir por “pois a prova será difícil”)

Por que (separado e sem acento)

É utilizado em perguntas diretas ou indiretas e também pode significar “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais” ou “pelas quais”.

Exemplos:

●  Por que você não respondeu à mensagem? (Pergunta direta)

●  Quero entender por que ele faltou à aula. (Pergunta indireta)

●  Esse é o motivo por que decidi viajar. (“Por que” equivale a “pelo qual”)

Porquê (junto e com acento)

É um substantivo e significa “o motivo” ou “a razão”. Costuma ser precedido por artigos ou pronomes.

Exemplos:

●  Ninguém explicou o porquê da decisão. (Equivale a “o motivo da decisão”)

●  Gostaria de entender os porquês dessa escolha. (Equivale a “as razões dessa escolha”)

Por quê (separado e com acento)

É usado no final de frases interrogativas, seja de forma direta ou indireta. O acento ocorre porque a palavra está em posição final e recebe tonicidade.

Exemplos:

●  Você não veio à reunião por quê?

●  Ele saiu mais cedo, sabe dizer por quê?

Como evitar?

Ao escrever, analise o contexto da frase. Se puder substituir por “pois”, use “porque”. Se for uma pergunta, use “por que”. Se puder substituir por “o motivo”, empregue “porquê”. Se a expressão estiver no final da frase, use “por quê”.

Dominar essa diferença é fundamental para não cair nessa pegadinha gramatical que, apesar de parecer simples, pode confundir muitos candidatos.

4. Este x esse

A diferença entre “este” e “esse” gera muitas dúvidas, pois ambos são pronomes demonstrativos usados para indicar a posição de algo no espaço, no tempo ou no discurso. No entanto, cada um tem um uso específico.

Uso no espaço

●  “Este” indica algo que está próximo da pessoa que fala.

○  Exemplo: Este livro que estou segurando é muito interessante. (O livro está com quem fala)

●  “Esse” indica algo que está próximo da pessoa com quem se fala.

○  Exemplo: Esse caderno que você tem aí é novo? (O caderno está com o interlocutor)

Uso no tempo

●  “Este” refere-se ao presente, ao tempo atual.

○  Exemplo: Este ano tem sido muito produtivo. (Ano em curso)

●  “Esse” refere-se ao passado ou a um futuro próximo.

○  Exemplo: Eu viajei muito nesse ano que passou. (Ano anterior ao atual)

Uso no discurso

●  “Este” é usado para indicar algo que será mencionado a seguir.

○  Exemplo: Tenho dois conselhos: este é o mais importante, nunca desista dos seus sonhos.

●  “Esse” é usado para retomar algo que já foi mencionado.

○  Exemplo: A paciência é essencial. Esse é um valor que devemos cultivar.

Como evitar?

Se estiver falando de algo próximo a você ou mencionando algo novo, use “este”. Se for algo próximo ao interlocutor ou que já foi mencionado, use “esse”.

Essa pegadinha costuma aparecer em questões de interpretação de texto e coesão textual, exigindo atenção para não perder pontos de forma desnecessária.

5. Haver x a ver

A confusão entre “haver” e “a ver” é muito comum, especialmente porque a pronúncia é semelhante. No entanto, essas expressões têm significados e usos completamente diferentes.

Haver

O verbo “haver” pode ter o sentido de existir, acontecer ou indicar tempo decorrido.

Exemplos:

●  Havia muitas pessoas na sala. (Pode-se substituir por “existiam”)

●  Deve haver uma explicação para esse erro. (Pode-se substituir por “existir”)

●  Não nos vemos há anos. (Indica tempo decorrido)

A ver

A locução “a ver” significa “ter relação com” ou “ter vínculo com”.

Exemplos:

●  Isso não tem nada a ver com você. (Ou seja, não tem relação com você)

●  O problema tem a ver com o sistema. (Significa que o problema está relacionado ao sistema)

Como evitar o erro?

Se o termo puder ser substituído por “existir” ou se indicar tempo passado, use “haver”. Se a intenção for expressar relação entre coisas, use “a ver”.

Essa pegadinha aparece com frequência em provas e pode induzir candidatos ao erro se não houver atenção ao contexto.

6. Tem x têm

O erro no uso de “tem” e “têm” ocorre porque a diferença entre elas está apenas no acento, mas a grafia  muda conforme o número do sujeito.

●  “Tem” (sem acento) é a forma do verbo “ter” na terceira pessoa do singular (ele/ela).

○  Exemplo: Ele tem muita experiência no assunto.

●  “Têm” (com acento circunflexo) é a forma na terceira pessoa do plural (eles/elas).

○  Exemplo: Eles têm muito conhecimento na área.

Como evitar o erro?

Sempre observe o sujeito da oração. Se for singular, use “tem”; se for plural, use “têm”.

7. Plural de palavras compostas

O plural das palavras compostas segue regras específicas, e algumas delas podem confundir os candidatos mais distraídos.

Casos comuns:

●  Ambos os elementos variam: substantivos + substantivos ou adjetivos + substantivos

○  Exemplo:couve-flor → couves-flores | puro-sangue →puros-sangues

●  Apenas o primeiro elemento varia: verbo + substantivo ou palavra invariável + substantivo

○  Exemplo: beija-flor → beija-flores | alto-falante → alto-falantes

●  Ficam invariáveis: verbo + advérbio, verbo + verbo ou expressões cristalizadas

○  Exemplo: o leva-e-traz → os leva-e-traz

Como evitar o erro?

Memorize as regras e preste atenção ao significado da palavra composta para identificar a flexão correta.

8. Crase antes de pronome pessoal

A crase nunca deve ser usada antes de pronomes pessoais, pois eles não aceitam o artigo feminino “a”.

Como evitar o erro?

Sempre que o termo seguinte for um pronome pessoal (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas, você, vocês), não use crase.

9. Concordância verbal em sujeito composto

A concordância verbal pode variar dependendo da posição do sujeito composto na frase.

●  Sujeito composto antes do verbo: o verbo fica no plural.

○  Exemplo: João e Maria estudam juntos.

●  Sujeito composto depois do verbo: o verbo pode concordar com o núcleo mais próximo ou ir para o plural.

○  Exemplo: Estuda João e Maria. ou Estudam João e Maria.

Como evitar o erro?

Preste atenção à posição do sujeito e ao tipo de palavras que o compõe para fazer a concordância corretamente.

10. “A fim” ou “afim”?

Essas duas expressões existem na língua portuguesa, mas têm significados diferentes e usá-las de forma errada pode comprometer a clareza da sua redação.

Exemplos:

  • “A fim de” indica finalidade ou intenção:
    ● Estamos estudando a fim de passar no concurso.
    ● Saiu mais cedo a fim de evitar o trânsito.
  • “Afim” é um adjetivo que indica afinidade, semelhança:
    ● Temos ideias afins sobre educação.
    ● São disciplinas afins na área da saúde.

Como evitar essas pegadinhas gramaticais?

Substitua mentalmente por “com o objetivo de”. Se a frase fizer sentido, use “a fim de”. Caso contrário, é “afim”.

Dicas práticas para fugir das pegadinhas gramaticais em provas

Foto: Canva.

Evitar pegadinhas gramaticais em provas exige atenção, prática e conhecimento das regras do idioma. Aqui estão algumas estratégias eficazes para não cair nessas armadilhas: 

1. Estude as regras gramaticais com atenção

Muitas pegadinhas gramaticais exploram erros comuns, como o uso de crase, concordância verbal e nominal, além de confusões entre palavras homônimas e parônimas. Ter um bom domínio das normas evita deslizes.

2. Leia com frequência e analise a estrutura das frases

A leitura de textos bem escritos, como artigos jornalísticos, livros e provas anteriores, ajuda a fixar o uso correto das palavras e das construções gramaticais.

3. Treine resolvendo questões de concursos anteriores

Muitas bancas repetem padrões de pegadinhas em diferentes provas. Resolver exercícios anteriores permite identificar recorrências e aprender a interpretar as questões com mais precisão.

4. Preste atenção ao contexto

Muitas pegadinhas exploram o uso equivocado de termos parecidos, como “mal” e “mau” ou “onde” e “aonde”. Antes de marcar uma resposta, analise a frase e veja se a substituição por um sinônimo ajuda a esclarecer o sentido correto. 

5. Leia a questão com calma

Muitos erros acontecem por falta de atenção. Leia a pergunta atentamente, identifique o que está sendo cobrado e evite responder impulsivamente.

6. Use técnicas de substituição e testes de concordância

Métodos simples, como substituir “mal” por “bem” e “mau” por “bom” ou verificar se o verbo concorda com o sujeito, podem evitar erros básicos em questões de múltipla escolha e na redação.

As pegadinhas gramaticais são criadas para testar a atenção e o conhecimento dos candidatos, mas podem ser evitadas com estudo, prática e leitura cuidadosa. Ao seguir essas estratégias, você aumenta suas chances de acertar mais questões e se destacar na prova.

Conheça o Redação total para todos os concursos e se prepare de forma eficiente para o seu próximo desafio! Não caia nas pegadinhas gramaticais! 

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Sobre Adriana Figueiredo

Há mais de 25 anos, leciona em cursos presenciais e online para alunos de todo o Brasil. Suas redes sociais, juntas, têm mais de 1,2 milhão de seguidores. Especialista em português e redação para concursos, é dona de uma metodologia patenteada que ensina com lógica. Além de ser professora exclusiva do Estratégia Concursos, possui um site especializado em Língua Portuguesa, cuja plataforma de aulas conta com mais de 4 mil alunos matriculados. Também é autora de várias obras, entre elas a “Gramática Comentada” lançada pela Editora Saraiva, considerada em 2016 como um dos "10 livros de português indispensáveis para concurseiros" pela Revista Exame.

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