Já estudou figuras de linguagem para concurso? É provável que você tenha tido algum contato com esse assunto durante sua trajetória escolar.
No entanto, é importante destacar que a formação dos tempos de escola nem sempre prepara adequadamente o aluno para os concursos.
As figuras de linguagem são um tema recorrente nas provas de concursos públicos, sendo amplamente cobradas em redações e nas questões de interpretação de texto.
Dominar esse conteúdo pode fazer toda a diferença para aqueles que almejam obter bons resultados nas provas, pois muitas pessoas ainda se confundem quanto aos tipos de figuras existentes e como utilizá-las corretamente.
Pensando nisso, criamos um material completo sobre o assunto, visando fornecer o conhecimento necessário para que você se destaque na sua prova.
Continue a leitura e domine este assunto definitivamente!
Por que estudar figuras de linguagem para concurso?
A língua portuguesa é amplamente conhecida por sua complexidade e pelos recursos peculiares que a tornam única. Dentro dessa peculiaridade, as figuras de linguagem se destacam como um dos aspectos mais intrigantes.
Esse tema é frequentemente abordado em provas de concurso público, sendo que as bancas examinadoras adoram apresentá-las em questões especialmente elaboradas para avaliar a capacidade de interpretação e atenção dos candidatos.
Por esse motivo, é comum nos depararmos com noções de metáfora, metonímia e suas “parcerias” em provas de diferentes níveis. Você já entendeu por que dominar esses conceitos gramaticais pode fazer toda a diferença na busca pela tão almejada vaga?
Agora é hora de mergulharmos de cabeça na teoria e aplicá-la a alguns exemplos práticos. Prepare-se para compreender as particularidades das figuras de linguagem para concursos e se destacar nessa jornada de aprendizado!
Classificação das figuras de linguagem (Teoria + Exemplos)
Neste artigo, serão abordados três tipos de figuras de linguagem para concurso: figuras de palavras, figuras de sintaxe e figuras de pensamento.
Não se lembra de ter visto esse assunto na escola? Não tem problema! Chegou o momento de revisar os conceitos e assegurar um excelente resultado em sua prova de concurso público.
Figuras de palavras
– Metáfora: emprego de palavra fora do seu sentido normal, por analogia.
Exemplo: A cidade era um formigueiro fervilhante de atividade.
Não confunda metáfora com símile ou comparação. Nos últimos dois casos, a semelhança entre palavras e expressões é estabelecida por meio de conjunções comparativas, como “como”, “tal qual” ou “assim como”. Por exemplo: “Ele é veloz como uma bala.”
– Sinestesia: ocorre quando diferentes sensações se entrelaçam.
Exemplo: “Amarga culpa.” (paladar x sentimento)
– Catacrese: emprego impróprio de uma palavra quando não há um termo adequado disponível para descrever certas ações.
Exemplo: “Embarcar em um avião.” (o termo “embarcar” é mais adequado para “tomar um barco” e não um avião)
– Metonímia: figura de linguagem que envolve a substituição de um nome por outro devido a uma relação de semelhança, como substituir o autor pela obra, o concreto pelo abstrato, o continente pelo conteúdo, a causa pelo efeito e vice-versa.
Exemplo: “Ler Clarice Lispector.”
Figuras de sintaxe
– Hipérbato: consiste na inversão da ordem natural das palavras em uma frase ou expressão, para enfatizar determinados termos, criar impacto ou conferir um efeito estilístico especial.
Essa figura pode ocorrer tanto na alteração da posição de adjetivos, substantivos e verbos, como na inversão de termos na ordem direta das frases.
Exemplo: “Corro eu, cansado e exausto.” (Ordem normal: “Eu corro, cansado e exausto.”)
Atenção: quando há anteposição de um termo preposicionado, temos a anástrofe.
Exemplo: “Com lágrimas nos olhos, de alegria, abraçou-me.” (Abraçou-me de alegria com lágrimas nos olhos.)
– Pleonasmo: caracteriza-se pela repetição desnecessária de palavras ou ideias, acrescentando informações redundantes. É uma forma de enfatizar ou reforçar uma expressão, mesmo que não seja estritamente necessário do ponto de vista gramatical.
Existem diferentes tipos de pleonasmo, como o vicioso (repetição de termos que não acrescentam informações novas), o literário (repetições por razões estilísticas) e o oblíquo (uso de palavras que reforçam semanticamente outra palavra na mesma frase).
Exemplo: “Poderia repetir de novo?”
– Anacoluto: quando há uma quebra na estrutura sintática da frase, resultando em uma interrupção ou mudança inesperada na construção gramatical.
Essa quebra pode ser causada pela inserção de termos adicionais, repetições, digressões ou falta de concordância entre os elementos da frase.
Exemplo: “O carro, aquele que eu estava pensando em comprar, é muito caro.”
A expressão “aquele que eu estava pensando em comprar” não exerce nenhuma função sintática na frase.
– Elipse: consiste na omissão de termos ou elementos facilmente inferidos pelo contexto da frase. Essa omissão ocorre com o objetivo de economizar palavras ou dar mais ênfase à expressão.
Exemplo: “Preciso de café, ele de chá.”
Percebe-se a omissão do verbo “precisa” para evitar repetição.
Ainda neste assunto, você sabe o que é zeugma? Trata-se de um tipo de elipse que ocorre quando um termo comum a dois ou mais elementos da frase é omitido após sua primeira menção.
Exemplo: “João gosta de futebol; Maria, de basquete.”
O verbo “gosta” é omitido na segunda parte, mas pode ser inferido que Maria também gosta.
– Silepse: ocorre quando há uma concordância não usual entre termos, considerando não apenas a estrutura gramatical, mas também fatores semânticos, contextuais ou pragmáticos.
Essa figura permite uma flexibilidade na concordância, adaptando-a para haver uma melhor adequação ao sentido da frase ou ao propósito comunicativo.
Existem diferentes tipos de silepse, sendo os principais:
• Silepse de número: ocorre quando um sujeito coletivo leva o verbo a concordar no plural.
Exemplo: “A multidão avançou para assistir ao fuzuê e, graças à intervenção policial, tiveram que abandonar o local.”
Embora o sujeito “a multidão” esteja no singular, o verbo “ter” concorda com o coletivo das pessoas que compõem a multidão.
• Silepse de gênero: concordância ideológica, permitindo que haja a discordância entre os gêneros gramaticais dos artigos, substantivos e adjetivos.
Exemplo: “Moscou está sitiada.”
Aqui, o adjetivo “sitiada” concorda o substantivo feminino “cidade” que está subentendida na oração.
• Silepse de pessoa: ocorre quando há uma alteração na concordância verbal para adequar-se ao sentido expresso.
Exemplo: “Os atletas tínhamos muitas restrições na dieta”.
O verbo “tínhamos” está na primeira pessoa do plural e concorda com a ideia de “nós”, englobando o autor da frase no grupo de “nós, os atletas”.
– Hipálage: trata-se da atribuição de uma qualidade, ação ou característica de um termo a outro termo com o qual ele não teria uma relação direta.
Exemplo: “As doces melodias dançavam pelos meus ouvidos.”
Aqui, as melodias são descritas como “doces”, mas é, na verdade, o efeito delas nos ouvidos que é prazeroso, e não as próprias melodias.
– Quiasmo: consiste na inversão de termos em duas estruturas paralelas, criando um padrão espelhado.
Exemplo: “Vivo sem viver em mim, e tão alta vida espero que morro porque não morro.”
Nessa frase de Camões, há uma inversão entre “viver” e “morrer”, criando uma simetria e destacando o contraste entre os opostos.
– Anáfora: consiste na repetição de uma ou mais palavras no início de versos, frases ou cláusulas consecutivas. É uma técnica muito utilizada na poesia, na retórica e na prosa, para enfatizar ideias e/ou criar ritmo.
Exemplo:
“Amor é fogo.
Amor é chama.
Amor é paixão.”
Nesse caso, a palavra “amor” é repetida no início de cada frase, gerando uma anáfora que reforça a ideia central de diferentes aspectos do amor.
Figuras de pensamento
– Antítese: consiste na oposição entre duas palavras ou pensamentos, aproximando palavras ou ideias contrárias em uma mesma construção, geralmente em uma mesma frase ou próximo uma da outra.
Exemplo:
“O amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.”
(Luís de Camões)
Nesse trecho do poema de Camões, há várias antíteses, como “amor” e “ferida”, “contentamento” e “descontente”, e “dor” e “desatina”, que destacam as contradições e complexidades do amor.
– Enálage: trata-se da substituição intencional de uma forma verbal por outra, alterando o tempo, modo, número ou pessoa, sem que isso afete o sentido geral da frase.
Exemplo: “No fim do dia, vamos até sua casa.”
Uso de “vamos” – presente do indicativo – no lugar de “iremos” – futuro do indicativo.
– Oxímoro: é a junção de termos que, à primeira vista, parecem incompatíveis, mas que, quando utilizados juntos, geram um significado figurativo ou paradoxal.
Exemplo: “Viver sozinho na multidão.”
Nesse oxímoro, as palavras “sozinho” e “multidão” são combinadas para transmitir uma ideia paradoxal.
Ele evoca uma reflexão sobre a natureza humana, a complexidade das relações sociais e a possibilidade de se sentir solitário mesmo em meio à agitação e interação com outras pessoas.
– Hipérbole: caracteriza-se pela utilização de exageros deliberados, ampliando ou diminuindo de forma excessiva características, qualidades ou ações.
Exemplo: “Eu tenho uma tonelada de coisas para fazer!”
Nessa frase, a hipérbole é empregada para enfatizar a quantidade de tarefas ou responsabilidades que a pessoa possui. A expressão “uma tonelada” é uma exageração para enfatizar a sobrecarga de atividades.
– Eufemismo: figura de linguagem que consiste em suavizar ou atenuar uma expressão, substituindo termos ou palavras mais diretos, grosseiros, desagradáveis ou ofensivos por outros mais suaves, polidos ou socialmente aceitáveis.
Exemplo: “Senhor de idade” em vez de “idoso” ou “velho”.
O termo “senhor de idade” é um eufemismo utilizado para se referir a pessoas idosas. Ele busca ser mais respeitoso e evitar uma conotação negativa associada ao envelhecimento.
– Ironia: consiste em expressar algo diferente ou oposto ao que se quer realmente comunicar, geralmente com o intuito de transmitir uma crítica, provocar reflexão, ridicularizar uma ideia ou criar um efeito humorístico.
Exemplo: “Que dia lindo! Está chovendo há horas.”
Nesse exemplo, a expressão “que dia lindo” é usada de forma irônica para transmitir o oposto da realidade. Apesar de estar chovendo, a pessoa usa essa frase de maneira sarcástica para destacar o contraste entre a expectativa e a realidade.
– Prosopopeia: também conhecida como personificação, é uma figura de linguagem que consiste em atribuir características humanas, ações ou sentimentos a seres inanimados, animais, ideias abstratas ou entidades inexistentes.
Exemplo: “O sol sorria no céu azul.”
Nesse exemplo, o sol é personificado, atribuindo-lhe a ação de sorrir. Essa personificação transmite a sensação de um dia ensolarado e agradável.
Figuras de linguagem: dúvidas mais comuns
Quer saber quais são as dúvidas mais comuns de quem estuda figuras de linguagem para concurso? No vídeo abaixo, a professora Adriana Figueiredo traz uma seleção dos principais questionamentos do concurseiro que se aventura no tema deste artigo.
Dê o play e veja a explicação na íntegra.
Questões de figuras de linguagem para concurso
Teoria devidamente assimilada, agora vamos praticar! Embora a variedade de termos possa parecer intimidante, quero assegurar que, na prática, tudo se tornará mais compreensível.
Selecionamos algumas questões de figuras de linguagem para concurso das principais bancas do país para você. Leia cada enunciado com atenção, anote a resposta que considerar correta e, no final, verifique o gabarito comentado. Tenha um ótimo treino!
Questão da FGV
(FGV – 2021 – TJ-RO – Técnico Judiciário)
Uma piada da internet conta que “Na minha cidade, havia um sujeito tão magro que, para ter certeza de que havia entrado no Banco, ele devia passar duas vezes pela mesma porta giratória”.
Essa piada se apoia em um caso de linguagem figurada denominado:
A) metáfora, porque mostra uma comparação;
B) hipérbole, porque contém um exagero;
C) eufemismo, porque traz a atenuação de uma ideia ruim;
D) gradação, porque se apoia numa sequência de termos;
E) ironia, porque afirma algo por meio do seu contrário.
Gabarito comentado ao final das questões.
Questão do Cebraspe
(CESPE / CEBRASPE – 2021 – SEED-PR – Professor – Língua Portuguesa)
Poesia
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo.
Ele está cá dentro e não quer sair.
Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira.
(Carlos Drummond de Andrade).
Com relação ao uso de figuras de linguagem no texto 5A3-III, assinale a opção que apresenta um verso do poema no qual ocorre metonímia.
A) “que a pena não quer escrever”
B) “inunda minha vida inteira”
C) “Gastei uma hora pensando um verso”
D) “Mas a poesia deste momento”
E) “No entanto ele está cá dentro”
Gabarito comentado ao final das questões.
Questão da FCC
(FCC – 2022 – TRT – 5ª Região (BA) – Analista Judiciário – Área Administrativa – Contabilidade)
No poema da questão anterior, o eu lírico recorre a um enunciado paradoxal no seguinte verso:
A) Mal sei como conduzir-me na vida (2ª estrofe).
B) Esta velha angústia, (1ª estrofe).
C) Estou lúcido e louco, (3ª estrofe).
D) Um internado num manicômio é, ao menos, alguém. (3ª estrofe).
E) Estou assim… (3ª estrofe).
Gabarito comentado ao final das questões.
Questão da Vunesp
(VUNESP – 2020 – EBSERH – Assistente Social)
Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. Naquela faixa-zumbi que vai em slow motion, desde sair da cama, abrir janelas, avaliar o tempo e calçar chinelos até o primeiro jato da torneira – feito fios fora de lugar, emaranham-se, encrespam-se, tomam direções inesperadas. Com água, pão, pente, você disciplina cabelos. E pensamentos? Que nem são exatamente pensamentos, mas memórias, farrapos de sonho, um rosto, premonições, fantasias, um nome. E às vezes também não há água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los.
Acumulando-se cotidianas, as brutalidades nossas de cada dia fazem pouco a pouco alguns recuar – acuados, rejeitados – para as remotas regiões de onde chegaram. Outros, como cabelos rebeldes, renegam-se a voltar ao lugar que (com que direito) determinamos para eles. Feito certas crianças, não se deixam engambelar assim por doce ou figurinha.
Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio. No travesseiro sempre restam alguns, melhor não olhar para trás: vira-se estátua de cinza. Compacta, mas cinza. Basta um sopro. Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito um organismo mudando de fuso horário. Não deveria estar ali naquela hora, mas está. Não deveria sentir fome às três da tarde, mas sente. Não deveria sentir sono ao meio-dia, mas. Pensamentos matinais são um abrupto mas com ponto-final a seguir. Perigosíssimos. A tal ponto que há o risco de não continuar depois do que deveria ser curva amena, mas tornou-se abismo.
(Caio Fernando Abreu, “Lição para pentear cabelos matinais”. Pequenas epifanias, 2014. Adaptado)
Na crônica, ao abordar o tema na perspectiva dos pensamentos, o autor recorre
A) ao paradoxo, enfatizando que eles, ao mesmo tempo bagunçados, enquadram-se na organização cotidiana
B) à hipótese, conjecturando como eles poderiam confundir a pessoa no momento em que ela acorda.
C) à comparação, ressaltando que eles, assim como os cabelos, amanhecem naturalmente desorganizados.
D) à antítese, mostrando que ora eles são muito imprecisos, ora são objetivos demais logo pela manhã.
E) à ironia, sugerindo que é impossível organizar o pensamento de uma pessoa, sobretudo pela manhã.
Gabarito comentado ao final das questões.
Questão da Consulplan
(Instituto Consulplan – 2023 – MPE-BA – Analista Técnico – Publicidade e Propaganda)
Explique a resposta dessa questão.
As figuras de retórica têm função de redefinir uma informação, criando efeitos novos para chamar a atenção. São formas de expressão que permitem quebrar a própria significação de um campo de palavras. Duas figuras de retórica destacam-se na publicidade: a metáfora e a metonímia. Sobre metonímia, assinale a afirmativa correta.
A) Indica uma comparação.
B) Dá-se pela escolha de utilizar um termo em detrimento de outro.
C) Funciona como uma passagem do plano-base para o plano simbólico.
D) É uma figura de linguagem que tem função de denominar representações.
E) Quando ocorre um processo de associação subjetiva entre significação própria e efeito figurativo, associações também podem ser sugeridas.
Comentários e gabaritos
Chegou o momento de verificarmos quantas questões você acertou! Caso tenha cometido algum erro, não se preocupe! Ainda temos tempo para reforçar a teoria sobre figuras de linguagem para concurso. Afinal, o importante é não errar no dia da prova, não é mesmo?
Então, vamos lá!
Gabarito da FGV
Comentários: todas as descrições fornecidas para as distintas figuras de linguagem disponíveis estão corretas.
Nesse sentido, a figura que identifica o texto do enunciado é a hipérbole, uma vez que é evidente a utilização de uma exageração na informação apresentada.
Gabarito: letra B.
Gabarito do Cebraspe
Comentários: a metonímia se caracteriza pela troca de significado por uma relação lógica de proximidade entre os elementos (parte pelo todo; autor pela obra; efeito pela causa; marca pelo produto…).
No trecho “que a pena não quer escrever”, é possível identificar a relação “instrumento pela pessoa”, pois a “pena” (instrumento) substitui a dificuldade em se expressar do poeta.
Gabarito: letra A.
Gabarito da FCC
Comentários: o paradoxo é uma figura de linguagem que apresenta uma aparente falta de conexão, uma afirmação que resulta em uma contradição lógica.
Identifica-se uma frase paradoxal na alternativa C, na qual se menciona “Estou lúcido e louco”, evidenciando claramente a oposição entre o estado de clareza e insanidade.
Gabarito: letra C.
Gabarito da Vunesp
O conectivo “como” utilizado na passagem inicial estabelece de forma clara a ideia de comparação.
Veja a classificação das figuras de linguagem encontradas nas demais opções e compreenda o motivo pelo qual não estão de acordo com o comando solicitado no enunciado:
Paradoxo: É quando termos contraditórios se unem em uma expressão aparentemente conflitante. (Exemplo: “Minha felicidade é melancólica”).
Antítese: Refere-se às palavras que se opõem em sentido. (Exemplo: “Os bares estão povoados por homens vazios”).
Ironia: Consiste no uso de palavras com um sentido oposto ao convencional, podendo gerar efeitos críticos ou humorísticos. (Exemplo: “Ele era magro como um elefante”).
Gabarito: letra C.
Gabarito da Consulplan
Comentários: como vimos, a metonímia é uma figura de linguagem que se baseia na substituição de uma palavra ou expressão por outra que possui uma relação de proximidade ou associação, seja por contiguidade espacial, temporal, causal, de parte para o todo, entre outras.
Por exemplo, ao dizer “bebi um copo”, utiliza-se a metonímia, pois o termo “copo” é utilizado para representar a bebida contida nele.
Da mesma maneira, quando se menciona “asas” para se referir a um pássaro, utiliza-se a metonímia, uma vez que as asas são uma parte do pássaro, mas são empregadas para representar o todo.
Gabarito: letra B.
Como estudar para as questões de português das principais bancas
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Conclusão
Agora você já sabe o suficiente sobre figuras de linguagem para concurso!
Ao concluir a leitura deste artigo, é importante ressaltar a importância de praticar de forma contínua com outras questões específicas, disponíveis ao clicar aqui. O exercício constante não apenas familiariza o candidato com o estilo das provas aplicadas pelas bancas, mas também o torna cada vez mais afiado no assunto.
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