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Português para Concursos

Palavras homônimas e parônimas: como diferenciá-las na prática

palavras homônimas e parônimas
Foto: Canva.

Na jornada rumo à aprovação, dominar o português é uma necessidade. Entre os tópicos que mais causam confusão, destacam-se as palavras homônimas e parônimas. Apesar de parecerem conceitos semelhantes à primeira vista, eles têm diferenças fundamentais que influenciam diretamente a compreensão de textos, a redação e a resolução de questões objetivas.

Palavras homônimas são aquelas que têm a mesma pronúncia ou grafia, mas significados diferentes. Já as parônimas são palavras parecidas na escrita e na pronúncia, mas com significados distintos. Ambas podem gerar ambiguidade e erros se não forem bem compreendidas.

Para muitos candidatos, essa é uma parte da gramática que parece teórica demais. No entanto, entender esses conceitos é essencial na prática, especialmente para evitar armadilhas em provas de múltipla escolha e deslizes em redações.

Tipos de palavras homônimas

As palavras homônimas são classificadas em três tipos principais, de acordo com suas características de som e escrita:

1. Homônimos perfeitos

São palavras iguais na pronúncia e na grafia, mas com sentidos diferentes. Exemplo: “manga” (fruta) e “manga” (parte da camisa).

2. Homônimos homófonos

Possuem a mesma pronúncia, mas são escritas de forma diferente. Exemplo: “cela” (prisão) e “sela” (de cavalo).

3. Homônimos homógrafos

Têm a mesma grafia, mas sons diferentes, dependendo da pronúncia na frase. Exemplo: “almoço” (substantivo) e “almoço” (verbo no presente do indicativo).

Essas distinções são importantes porque revelam o quanto o contexto influencia o entendimento de uma palavra. Em provas de interpretação de texto ou ortografia, reconhecer essas variações pode ser decisivo.

Exemplos comuns de homônimos e seus significados

Alguns homônimos aparecem com frequência em provas de concurso, seja em frases para completar, seja em questões de interpretação. Veja alguns exemplos relevantes:

●      Banco: pode significar instituição financeira ou assento.

●      Morro: pode ser verbo (do verbo morrer) ou substantivo (elevação de terra).

●      Cedo: pode significar “em breve” ou ser forma verbal do verbo “ceder”.

●   Pelo: pode ser preposição (por + o), substantivo (cabelo corporal) ou verbo (do verbo pelar).

Perceba que, nesses casos, o entendimento correto só é possível se o candidato analisar o contexto da frase. Isso mostra a importância de praticar a leitura crítica, não apenas memorizar listas.

O que são palavras parônimas?

Já as palavras parônimas são aquelas que têm escrita e pronúncia semelhantes, mas não idênticas. Sua principal armadilha está na semelhança visual e auditiva, o que faz com que muitos candidatos confundam seus significados, especialmente em provas que testam ortografia ou vocabulário. Exemplo: ratificar (confirmar) e retificar (corrigir) e emergir (vir à tona) e imergir (afundar).

A confusão entre essas palavras pode alterar completamente o sentido de uma frase, o que é gravíssimo em uma redação ou questão interpretativa.

Diferenças práticas entre homônimos e parônimos

A diferença principal entre homônimos e parônimos está no grau de semelhança e no tipo de confusão que provocam. Homônimos confundem pelo som ou grafia idêntica, mas com significados distintos.Já os parônimos se confundem pela aparência e sonoridade parecidas, mas não idênticas.

Na prática, o erro com homônimos pode levar à má interpretação de um texto. Já o erro com parônimos normalmente é ortográfico ou de vocabulário, comprometendo a precisão da linguagem.

Exemplos clássicos de palavras parônimas

Muitos concurseiros caem em armadilhas com parônimos famosos. Alguns pares clássicos são: comprimento (extensão) x cumprimento (saudação ou ato de cumprir); mandado (ordem judicial) x mandato (período de exercício político); infligir (impor pena ou castigo) x infringir (violar uma lei); preceder (vir antes) x proceder (ter fundamento ou iniciar algo); cavaleiro (homem a cavalo) x cavalheiro (homem educado).

Treinar esses pares ajuda a memorizar as diferenças e evita confusão no uso.

Erros frequentes no uso de homônimos e parônimos

Quem estuda para concursos sabe que a banca adora cobrar esse tipo de deslize. Os erros mais comuns incluem: confundir palavras por aproximação sonora; usar “descrição” em vez de “discrição” ou “eminente” no lugar de “iminente”; escolher a palavra errada por parecer familiar. Esse é o caso de candidatos que escrevem “tráfego de drogas” quando o correto é “tráfico” e ignorar o contexto da frase, como ao interpretar “almoço” sem perceber se é substantivo ou verbo.

Esses erros comprometem a coesão e a coerência dos textos e podem custar pontos preciosos.

palavras homônimas e parônimas

5 dicas para memorizar e diferenciar palavras homônimas e parônimas

Dominar homônimos e parônimos não exige apenas leitura: é preciso atenção aos significados e prática constante. Veja algumas estratégias eficazes:

  1. Crie frases com os pares: inserir a palavra em um contexto ajuda a memorizar melhor do que apenas decorar.
  2. Associe imagens ou situações reais: por exemplo, para diferenciar “ratificar” e “retificar”, imagine um contrato sendo confirmado (ratificado) ou corrigido (retificado).
  3. Monte um glossário pessoal: registrar palavras que você confunde com frequência pode ser útil para revisar antes das provas.
  4. Faça revisões periódicas: releitura e repetição são fundamentais para fixar os significados.
  5. Atenção à pronúncia correta: às vezes, a diferença está apenas no som de uma letra.

Palavras homônimas e parônimas são temas frequentes nas provas de português, tanto em questões objetivas quanto na elaboração de redações. Saber diferenciá-las com clareza é mais do que um detalhe gramatical: é um sinal de domínio da norma culta, um diferencial importante para quem busca aprovação em concursos públicos.

Mais do que decorar pares de palavras, o concurseiro deve entender o contexto de uso e exercitar constantemente a interpretação, a leitura atenta e a produção textual consciente.

Quer aprender de verdade a aplicar esse conhecimento na sua redação e aumentar sua pontuação nas provas? O Instituto Adriana Figueiredo oferece uma jornada de formação completa para quem busca segurança e excelência na escrita. Acesse agora e escolha a melhor opção para a sua preparação! 

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Sobre Adriana Figueiredo

Há mais de 25 anos, leciona em cursos presenciais e online para alunos de todo o Brasil. Suas redes sociais, juntas, têm mais de 1,2 milhão de seguidores. Especialista em português e redação para concursos, é dona de uma metodologia patenteada que ensina com lógica. Além de ser professora exclusiva do Estratégia Concursos, possui um site especializado em Língua Portuguesa, cuja plataforma de aulas conta com mais de 4 mil alunos matriculados. Também é autora de várias obras, entre elas a “Gramática Comentada” lançada pela Editora Saraiva, considerada em 2016 como um dos "10 livros de português indispensáveis para concurseiros" pela Revista Exame.

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