• Home
  • Sobre
  • Cursos
    • Português Completo
    • Redação Total
    • Cursos para banca FGV
    • Cursos para banca Cebraspe
  • Livros
    • Livro Gramática Comentada
    • Livro Redação Para Concursos
  • Blog
  • Cadastrar
  • Home
  • Sobre
  • Cursos
    • Português Completo
    • Redação Total
    • Cursos para banca FGV
    • Cursos para banca Cebraspe
  • Livros
    • Livro Gramática Comentada
    • Livro Redação Para Concursos
  • Blog
  • Cadastrar
Login

BLOG | Adriana Figueiredo

Português para Concursos

O que são as desinências e suas classificações

Foto: Canva.

Você já percebeu como as palavras mudam de acordo com o contexto? Dizemos menino ou menina, canto ou cantamos, e essas variações não acontecem por acaso. Na língua portuguesa, cada elemento dentro das palavras desempenha um papel fundamental na construção do significado.

Quando falamos de flexão verbal e nominal, um conceito essencial entra em cena: as desinências. Elas são responsáveis por indicar variações de gênero, número, tempo, modo e pessoa nas palavras, tornando a comunicação mais precisa e coerente.

Essas mudanças seguem regras bem definidas dentro da nossa gramática, e um dos elementos responsáveis por essa transformação são justamente as desinências. Se você está estudando para concursos, já deve ter se deparado com esse termo na morfologia. Mas, afinal, o que são desinências e por que elas são tão importantes? Vamos entender melhor!

O que são as desinências?

As desinências são morfemas que se juntam ao radical das palavras para indicar flexões, ou seja, alterações que mostram gênero, número, tempo, modo e pessoa. Elas são essenciais para a estrutura da língua, permitindo que um mesmo radical forme palavras diferentes conforme a necessidade da comunicação.

Por exemplo, no verbo “cantamos”, o trecho “-amos” indica que a ação está no presente do indicativo e que o sujeito é a primeira pessoa do plural (nós). Já no substantivo “meninas”, o sufixo “-as” mostra que a palavra está no plural e no gênero feminino. Agora que entendemos o conceito básico, vamos explorar as classificações das desinências e como elas funcionam na prática!

Classificação das desinências: tudo o que você precisa saber!

Agora que já entendemos o que são as desinências e sua importância na flexão das palavras, é hora de dar um passo adiante: sua classificação. As desinências não são todas iguais; elas se organizam conforme a função que desempenham dentro da palavra.

Na gramática, dividimos as desinências em dois grandes grupos: desinências nominais e desinências verbais. As primeiras indicam flexões de gênero e número em substantivos e adjetivos, enquanto as segundas marcam tempo, modo, número e pessoa nos verbos.

Compreender essas classificações é essencial para dominar a morfologia e interpretar corretamente os enunciados das provas de concurso. Vamos analisar cada tipo com mais detalhes!

1. Desinências nominais

As desinências nominais são aquelas que indicam a flexão de gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural) em substantivos e adjetivos.

●  Desinência de gênero: aparece quando um mesmo radical pode ter formas masculina e feminina. Exemplo: menino (-o, masculino) e menina (-a, feminino).

●  Desinência de número: indica se a palavra está no singular ou no plural. Exemplo: menino (singular) e meninos (-s, plural).

Essas desinências são fundamentais para a estrutura das palavras na língua portuguesa, pois garantem a concordância entre os elementos da frase. Compreender como elas funcionam facilita a construção de enunciados claros e corretos. Por isso, estudar as flexões nominais é essencial para o domínio da gramática.

2. Desinências verbais

As desinências verbais são aquelas que indicam as flexões dos verbos em tempo, modo, número e pessoa. Elas são subdivididas em dois tipos:

●  Desinência modo-temporal: indica o tempo (presente, passado ou futuro) e o modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo). Exemplo: cantava (-va, indicando pretérito imperfeito do indicativo).

●  Desinência número-pessoal: mostra a pessoa gramatical (1ª, 2ª ou 3ª) e se o sujeito está no singular ou no plural. Exemplo: cantamos (-mos, indicando 1ª pessoa do plural: “nós”).

Entender essas classificações ajuda a compreender melhor a estrutura das palavras e sua flexão dentro da língua portuguesa. Isso faz toda a diferença na hora de interpretar textos e resolver questões de concurso! 

Foto: Canva.

Como usar as desinências na produção textual?

Saber identificar e usar corretamente as desinências vai muito além da gramática: é uma habilidade essencial para produzir textos bem estruturados e coerentes. Afinal, a escolha da flexão verbal e nominal pode influenciar diretamente a clareza, a formalidade e até mesmo a intenção comunicativa do seu texto.

Aqui estão algumas formas de aplicar esse conhecimento na sua escrita:

1. Concordância verbal e nominal

As desinências garantem que os elementos da frase estejam corretamente conectados. Se o sujeito está no plural, o verbo deve acompanhar essa flexão. Da mesma forma, adjetivos e substantivos devem concordar em gênero e número.

2. Adequação ao tempo e ao modo verbal

No texto dissertativo-argumentativo, por exemplo, o uso do presente do indicativo (exemplo: “A educação transforma sociedades.”) transmite universalidade e atemporalidade, enquanto o futuro pode indicar previsões ou hipóteses (“Se houver investimentos na área, a qualidade da educação melhorará”).

3. Evitar ambiguidade e erros gramaticais

O mau uso das desinências pode gerar problemas de interpretação e comprometer a credibilidade do texto. Um erro comum é a troca de tempos verbais sem necessidade, o que pode confundir o leitor sobre a sequência dos fatos narrados.

4. Exploração de efeitos de sentido

Em textos narrativos, a escolha da flexão verbal pode alterar a dinâmica da história. O pretérito perfeito (“Ele chegou e sentou-se.”) indica ações concluídas, enquanto o pretérito imperfeito (“Ele chegava e se sentava.”) cria a ideia de continuidade ou hábito.

Em resumo, dominar o uso das desinências na produção textual permite que você construa frases coesas, respeite a norma culta e transmita suas ideias com clareza, fatores essenciais para uma boa nota em redação de concurso!

Dominar as desinências e suas classificações vai muito além da teoria gramatical: é um conhecimento essencial para quem deseja escrever com precisão, clareza e coesão. Seja para garantir a correção gramatical, estruturar melhor suas ideias ou interpretar enunciados com mais segurança, entender como as palavras se flexionam faz toda a diferença na sua jornada rumo à aprovação.

Se você quer aprofundar seu conhecimento em morfologia e aprimorar sua escrita para concursos, venha estudar comigo! No nosso curso de redação, você aprenderá tudo o que precisa para produzir textos nota máxima, com conteúdos explicados de forma clara, prática e focada no que realmente cai nas provas.

Garanta sua preparação com quem é referência no ensino de redação para concursos! Adquira agora e dê um passo decisivo rumo à sua aprovação!

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Sobre Adriana Figueiredo

Há mais de 25 anos, leciona em cursos presenciais e online para alunos de todo o Brasil. Suas redes sociais, juntas, têm mais de 1,2 milhão de seguidores. Especialista em português e redação para concursos, é dona de uma metodologia patenteada que ensina com lógica. Além de ser professora exclusiva do Estratégia Concursos, possui um site especializado em Língua Portuguesa, cuja plataforma de aulas conta com mais de 4 mil alunos matriculados. Também é autora de várias obras, entre elas a “Gramática Comentada” lançada pela Editora Saraiva, considerada em 2016 como um dos "10 livros de português indispensáveis para concurseiros" pela Revista Exame.

SAIBA MAIS

Posts recentes

10 pegadinhas gramaticais que podem cair em concursos e como evitá-las

Como evitar o uso inadequado de estrangeirismos e 

O que são as desinências e suas classificações

Bloqueio criativo: entenda a estrutura da redação para concurso e desbloqueie a criatividade

Dúvidas na redação? A gente te responde!

Redundância na Redação: como evitar repetições desnecessárias para uma escrita mais eficiente

Já entrou no nosso canal
do telegram?

Conteúdos exclusivos

Ofertas imperdíveis

Aulas gratuitas

E-books

E muito mais!

Inscreva-se abaixo para participar

© Copyright 2022 Adriana Figueiredo Cursos. Todos os direitos reservados.

Instagram Facebook-square Linkedin Youtube