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BLOG | Adriana Figueiredo

Português para Concursos

Tempos, Modos e Flexões verbais [Teoria + Exemplos]

Blocos brancos dispostos lado a lado formando a palavra 'verbos'
Foto: Canva

Tempos, modos e flexões verbais… Afinal, o que tudo isso quer dizer?

Os verbos permeiam todos os momentos da vida: nascer, crescer, morrer, caminhar, pular, correr, sentir, usar, ser. Sua relevância é inquestionável e não poderia ser diferente em provas de concurso público.

O desafio surge com as diversas formas de conjugação verbal, que causam apreensão em muitas pessoas. Diante de tantas tabelas com todas as flexões possíveis, até mesmo quem está familiarizado com o assunto pode se sentir intimidado.

Entretanto, vale lembrar que com prática e um estudo dedicado, tudo se torna mais claro! Lembre-se: não é preciso saber tudo. Em concursos, ao lidar com verbos, concentre-se nos tópicos mais frequentemente solicitados.

Está pronto para embarcar nessa jornada de aprendizado? Então, prossiga com a leitura!

O que é verbo?

Página de livro sobre estudo de tempos, modos e flexões verbais com a palavra 'verbo' em destaque
Foto: Luana Morais

Para iniciar o estudo de tempos, modos e flexões verbais, nada melhor do que abordar o conceito básico de verbos.

Estes constituem uma classe gramatical responsável por expressar uma ação, um estado, um desejo ou um acontecimento, ou até um fenômeno natural, por isso essa classe é fundamental à nossa comunicação.

Os verbos flexionam-se em tempo, modo, número e pessoa, o que torna seu estudo complexo. Embora sejam muitos os elementos que constituem essa classe de palavras, a dedicação para estudá-la é necessária para alcançar a norma padrão de nossa língua.

Agora, vamos entender o que significa cada um dos elementos que compõem a estrutura de um verbo? Para isso, usaremos a forma verbal “falarão” como exemplo:

• Radical 

O radical define o significado principal do verbo. Na conjugação de verbos regulares, é a parte que se mantém inalterável. Na conjugação de verbos irregulares, o radical, muitas vezes, sofre alterações.

No verbo amar, por exemplo, o radical é am-; no verbo estudar, o radical é estud-, no verbo fazer, o radical é faz-, no verbo ser, que é um verbo anômalo (com muitas irregularidades), o radical ora é s-, ora é f-, ora é er-.

Exemplo: -fal- (radical do verbo “falarão”)

• Vogal temática

É a vogal que define a conjugação do verbo:

• Os verbos com a vogal temática -a- pertencem à 1ª conjugação;

• Os verbos com a vogal temática -e- pertencem à 2ª conjugação;

• Os verbos com a vogal temática -i- pertencem à 3ª conjugação. 

Exemplo: “falarão” possui vogal temática -a-, logo, pertence à 1ª conjugação.

• Tema

É a junção do radical com a vogal temática. As desinências verbais se juntam ao tema para possibilitar a flexão e conjugação verbal.

• Desinência modo-temporal

As desinências podem ser entendidas como as terminações dos verbos. Elas permitem a flexão verbal em modo, tempo, número e pessoa. As desinências modo-temporais indicam o modo e o tempo do verbo.

Exemplo: “falarão” -ra- (futuro do presente do indicativo)

• Desinência número-pessoal

Diferentemente do exemplo anterior, as desinências número-pessoais indicam o número e a pessoa verbal. Vale lembrar que nem todas as formas verbais apresentam vogal temática e desinências.

Exemplo: “falarão” -ão- (3ª pessoa do plural)

Para enriquecer ainda mais seus estudos sobre verbos, ao concluir a leitura, não deixe de retornar a este parágrafo e assistir ao vídeo sobre verbos defectivos, clicando aqui.

Tempos, modos e flexões verbais: modos (tipos e exemplos)

Chegou a hora de explorarmos de maneira abrangente e elucidativa os elementos essenciais da flexão verbal.

Temos certeza de que, ao longo dos próximos parágrafos, você será conduzido a compreender de forma clara e prática os diferentes aspectos dos verbos, com ênfase nos tempos e modos verbais. 

Modo indicativo

O modo indicativo é aquele que traz segurança e certeza. Isso ficará mais claro quando analisarmos como o modo indicativo se manifesta em diferentes tempos.

Acompanhe os exemplos a seguir, nos quais apresentamos alguns truques que tornarão a conjugação verbal ainda mais fácil:

– No indicativo, toda vez que você tiver de conjugar o presente, coloque o “hoje” antes do verbo. Exemplos: hoje eu falo, tu falas, ele fala, nós falamos, vós falais, eles falam.

– Para conjugar o pretérito imperfeito, use, antes do verbo, o advérbio “antigamente”. Exemplos: antigamente eu falava, tu falavas, ele falava, nós falávamos, vós faláveis, eles falavam.

– Na conjugação do pretérito perfeito, use o “ontem” antes do verbo. Exemplos: ontem eu falei, tu falaste, ele falou, nós falamos, vós falastes, eles falaram.

– Quanto ao pretérito mais-que-perfeito, a dica é usar “outrora” antes do verbo, até porque isso vai ajudar a conjugar a desinência modo-temporal do pretérito mais-que-perfeito, a desinência -ra. Exemplos: outrora eu falara, tu falaras, ele falara, nós faláramos, vós faláreis, eles falaram.

– Para o futuro do presente, use o advérbio “amanhã” antes do verbo. Exemplos: amanhã eu falarei, tu falarás, ele falará, nós falaremos, vós falareis, eles falarão.

– No caso do futuro do pretérito, use o artifício de começar a frase falando “se eu fosse você, eu… “. Exemplos: Se eu fosse você, eu falaria, tu falarias, ele falaria, nós falaríamos, vó falaríeis, eles falariam. 

Modo subjuntivo

É o modo que indica possibilidade, hipótese, incerteza. Nos exemplos a seguir, trouxemos alguns macetes que vão facilitar a conjugação verbal. Vejamos como o modo subjuntivo deve aparecer em alguns tempos:

– No presente do subjuntivo, use o “que” antes do verbo. Exemplos: que eu fale, tu fales, ele fale, nós falemos, vós faleis, eles falem.

– No pretérito imperfeito do subjuntivo, use o “se” antes do verbo. Exemplos: se eu falasse, tu falasses, ele falasse, nós falássemos, vós falásseis, eles falassem. 

– No futuro do subjuntivo acrescente o “quando” antes do verbo. Exemplos: quando eu falar, tu falares, ele falar, nós falarmos, vós falardes, eles falarem.

Modo imperativo

O modo imperativo já revela muito em seu próprio nome: imperar, no sentido de mandar ou ordenar. 

Ele expressa ideias de pedido, convite, súplica e é empregado para transmitir ações em que o receptor da mensagem recebe solicitações, sugestões, conselhos, avisos, orientações e diversas outras formas de indicação.

Os tempos verbais do modo imperativo se subdividem em:

– Afirmativo:

• Tu e vós: retiradas do presente do indicativo com a supressão do “S” final.

Exemplos: Fala (tu), falai (vós).

• Você, nós e vocês: retiradas do presente do subjuntivo sem alteração.

Exemplos: Fale (você), falemos (nós), falem (vocês).

– Negativo: 

• Conjugação igual à do presente do subjuntivo, acrescentando-se a negativa antes da forma verbal.

Exemplos: Não fales tu, não fale você, não falemos nós, não faleis vós, não falem vocês.

Tempos, modos e flexões verbais: tempos (tipos e exemplos)

Chegou o momento de desvendar os tempos verbais. Cada um deles desempenha papéis específicos na expressão de eventos correntes, passados e futuros, conferindo maior precisão às orações. Vamos ao detalhamento?

Presente do indicativo

O presente do indicativo, por norma, desempenha diversas funções linguísticas, tais como denotar ações habituais, retratar o momento presente, evidenciar situações permanentes e destacar características inerentes a um sujeito ou verdades científicas de fatos.

Exemplo: Eu estudo todas as manhãs para me preparar para o exame.

Pretérito perfeito (simples e composto)

Dentro do modo indicativo, encontramos o pretérito perfeito, um dos seis tempos verbais disponíveis. Nessa construção, a ação verbal é contextualizada no passado. O pretérito perfeito apresenta duas formas distintas: a simples e a composta. Vamos a elas!

– Pretérito perfeito simples: envolve apenas um verbo e denota uma ação executada e finalizada no passado. Exemplo: Ela correu a maratona ontem à tarde.

– Pretérito perfeito composto: exige um verbo principal e outro auxiliar, indicando a repetição de uma ação passada até o momento presente. Exemplo: Tenho escutado muitas especulações.

Pretérito imperfeito

O pretérito imperfeito, por sua vez, retrata uma ação passada contínua. Entre outras palavras, nesse tempo verbal, temos a capacidade de transmitir a ideia de uma ação que ocorreu repetidas vezes no passado, sem mencionar seu término definitivo. 

Exemplo: Ele estava assistindo TV quando o alarme tocou.

Pretérito mais-que-perfeito

O pretérito mais-que-perfeito é um tempo verbal que expressa uma ação passada distante ou ocorrida em um período indefinido. 

Exemplo: Com muito entusiasmo, explicou que regressara aos estudos.

Futuro do presente (simples e composto)

O futuro do presente exprime um momento que ocorrerá no futuro em relação ao momento atual da fala. Ocorre nas seguintes situações:

• Transmitir certezas ou prováveis situações: “Brincarei com Sofia às 17h.”

• Demonstrar incertezas relativas ao presente: “A capacidade máxima permitida será de 3 pessoas.”

• Expressar um pedido ou ordem: “Não cobiçarás as conquistas alheias”

• Expor condição relativa a eventos prováveis: “Se desistir agora, perderá a corrida.”

• Trocar locuções verbais compostas pelo verbo “ir” (no presente) com o infinitivo do verbo principal: “Vamos comer muito juntos.” (“Comeremos muito.”)

Futuro do pretérito (simples e composto)

Mesmo trazendo “futuro” no nome, o futuro do pretérito descreve uma ação que poderia ter ocorrido no passado. Esse tempo verbal é utilizado para expressar uma ação que depende de uma condição anterior para acontecer e pode ser empregado em duas formas:

– Futuro do pretérito simples pode indicar:

• Eventos que não se concretizaram ou não vão: “Teríamos batido a meta se não fosse pela equipe pequena.”

• Expressão de surpresa: “Fecharam a empresa, quem diria?”

• Ações que ocorrem posteriormente ao momento abordado: “Terminados os prazos, revisaríamos as novas propostas de intervenção no caso.”

• Expressão cortês de um pedido ou desejo: “Gostaria de saber sua opinião, Márcia.” 

• Demonstração de incerteza em relação a eventos do passado: “Quem seria aquele rapaz que nos chamou?”

– Futuro do pretérito composto pode indicar:

• Evento que ocorreria no passado com uma condição: “Se tivéssemos seguido o GPS, a viagem seria mais fácil.”

• Hipótese de um evento já ocorrido: “Com aquela beleza rara, Carmem teria sido uma grande modelo!”

Formação dos tempos simples

Você sabia que todos os tempos verbais simples são formados a partir de três tempos principais? São eles: o presente do indicativo, o pretérito perfeito do indicativo e o infinitivo impessoal.

Esses são chamados de primitivos, por corresponderem a tempos verbais já existentes no latim. Os restantes tempos verbais, criados a partir destes, são chamados de tempos derivados. Continue a leitura e confira os tempos primitivos e suas ramificações!

1 Tempo primitivo: Presente do indicativo.

1.1 Tempos derivados: Presente do subjuntivo, Imperativo negativo e Imperativo afirmativo.

2 Tempo primitivo: Pretérito perfeito do indicativo.

2.1 Tempos derivados: Pretérito mais-que-perfeito do indicativo, Futuro do subjuntivo e Pretérito imperfeito do subjuntivo.

3 Tempo primitivo: Infinitivo impessoal.

3.1 Tempos derivados: Infinitivo pessoal, Futuro do presente  e Futuro do pretérito.

Formação dos tempos compostos

Os tempos compostos são formados pela combinação dos verbos auxiliares “TER” ou “HAVER” mais particípio. Geralmente, o verbo auxiliar é quem determina o nome do tempo composto.

Abaixo, apresentamos alguns exemplos para melhor compreensão:

• Tempo composto no indicativo: 

Terei falado. (futuro do presente composto)

Teria falado. (futuro do pretérito composto)

Ter falado. (infinito composto)

Tendo falado. (gerúndio composto)

No entanto, merecem atenção especial duas formas:

1. Pretérito perfeito composto do indicativo: verbo auxiliar no presente mais o particípio. Indica a repetição ou continuidade de um fato iniciado no passado até o presente.

Exemplos: Tem falado, tenho contado…

2. Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo: verbo auxiliar no imperfeito mais particípio. É empregado como o simples, para expressar um fato já concluído antes de outro também 

no passado.

Exemplos: Tinha falado, havia falado, tinha contado…

Observe que, nessas formas, o nome do tempo composto não corresponde ao verbo auxiliar. Em concursos, quando se trata de tempo composto, esses são os tempos mais solicitados.

• Tempo composto no subjuntivo: 

Tiver falado. (futuro composto)

Tempos, modos e flexões verbais: o que mais estudar?

Jovem concentrada em seu caderno estudando tempos, modos e flexões verbais em frente ao notebook
Foto: Canva

Para ter um bom desempenho em concursos, o estudo dos verbos não pode ser negligenciado. 

Aprofundar-se nos tempos, modos e flexões verbais é fundamental, assim como dominar os outros conceitos que envolvem a temática – a exemplo de transitividade e predicação verbal.

Caso deseje aprofundar-se nos últimos tópicos mencionados, recomendamos a leitura de um artigo completo que sanará todas as suas dúvidas. Clique aqui para acessar o conteúdo e enriquecer ainda mais seus conhecimentos.

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Conclusão

Agora que você já domina tempos, modos e flexões verbais, saiba que esse é o primeiro passo rumo à sua aprovação!

A releitura cuidadosa deste artigo e a prática na resolução de questões de concurso relacionadas ao tema proporcionarão um direcionamento sólido para seus estudos, resultado de um plano estratégico eficiente que favorece o aprendizado do conteúdo.

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Sobre Adriana Figueiredo

Há mais de 25 anos, leciona em cursos presenciais e online para alunos de todo o Brasil. Suas redes sociais, juntas, têm mais de 1,2 milhão de seguidores. Especialista em português e redação para concursos, é dona de uma metodologia patenteada que ensina com lógica. Além de ser professora exclusiva do Estratégia Concursos, possui um site especializado em Língua Portuguesa, cuja plataforma de aulas conta com mais de 4 mil alunos matriculados. Também é autora de várias obras, entre elas a “Gramática Comentada” lançada pela Editora Saraiva, considerada em 2016 como um dos "10 livros de português indispensáveis para concurseiros" pela Revista Exame.

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