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BLOG | Adriana Figueiredo

Português para Concursos

Como empregar corretamente os tempos verbais na redação para concurso?

Foto: Canva.

A gramática de qualquer língua é a estrutura fundamental que organiza as palavras, frases e pensamentos, permitindo que se criem significados compreensíveis. No caso da língua portuguesa, os tempos verbais são um dos elementos fundamentais dessa estrutura. 

Eles desempenham um papel indispensável para indicar o momento em que uma ação ocorre, bem como para transmitir nuances de certeza, incerteza, desejo ou obrigação. Os tempos verbais não apenas definem a linha do tempo da ação (presente, passado, futuro), como também indicam a forma de ver essa ação — se é hipotética, real, contínua ou conclusiva.

Dominar os tempos verbais é essencial para uma comunicação eficaz, tanto na fala quanto na escrita, uma vez que sua correta aplicação pode evitar ambiguidades e mal-entendidos. Ao longo do texto, exploraremos a importância dos tempos verbais no português, sua função na comunicação cotidiana, os tipos de tempos verbais e como aplicá-los corretamente em diferentes situações, sempre levando em consideração a redação em concursos públicos, quando o candidato deve demonstrar domínio da língua portuguesa, coesão textual e clareza de ideias. Saber quando e como utilizar os tempos verbais de forma apropriada é imprescindível para construir um texto fluido e coerente.

O que são os tempos verbais?

Os tempos verbais são categorias gramaticais que indicam o momento em que uma ação, estado ou fenômeno acontece em relação ao tempo. Eles ajudam a situar o verbo no passado, presente ou futuro, oferecendo clareza sobre quando os eventos estão ocorrendo. Na língua portuguesa, os tempos verbais se dividem em:

  1. Presente: indica uma ação que ocorre no momento atual. 
  2. Passado (ou Pretérito): refere-se a ações que já aconteceram. 

○  Pretérito perfeito: ação concluída no passado. 

○  Pretérito imperfeito: ação contínua ou habitual no passado. 

○  Pretérito mais-que-perfeito: ação que ocorreu antes de outra no passado. 

  1. Futuro: refere-se a ações que ainda irão ocorrer. 

○  Futuro do presente: indica uma ação que vai acontecer.

○  Futuro do pretérito: indica uma ação futura em relação ao passado, com tom de possibilidade ou condição.

Os tempos verbais são essenciais para construir coerência e cronologia em uma redação, especialmente em concursos, quando a clareza da comunicação é avaliada.

Qual a importância dos tempos verbais para sua redação de concurso?

Os tempos verbais são essenciais porque permitem situar a ação no tempo e organizar a narrativa de forma lógica e clara.

Agora vamos visualizar na prática? Imagine tentar contar uma história sem poder indicar quando os eventos aconteceram. Seria um grande desafio acompanhar o que aconteceu primeiro, o que é esperado para o futuro ou o que está ocorrendo no presente. O uso correto dos tempos verbais traz clareza, evita confusões e permite que o interlocutor ou leitor entenda de imediato o momento da ação.

Além disso, também carregam informações sobre o estado da ação. Por exemplo, uma ação pode estar ocorrendo continuamente no presente, ter sido finalizada no passado, ou ainda ser algo planejado para o futuro. Essas nuances são fundamentais para a riqueza e a precisão da linguagem. Em textos acadêmicos, literários ou em discursos do dia a dia, o uso correto dos tempos verbais é um marcador de coerência, coesão e sofisticação linguística.

Modos e tipos de tempos verbais

Foto: Canva.

Os tempos verbais no português se dividem em três modos principais: indicativo, subjuntivo e imperativo, cada um com tempos próprios, que expressam diferentes tipos de ações e estados.

1. Indicativo

O modo indicativo é usado para expressar ações que são vistas como fatos ou certezas. Ele reflete a realidade, seja no presente, no passado ou no futuro. É o modo mais utilizado na comunicação cotidiana, justamente porque descreve ações que estão acontecendo ou que já aconteceram, sem implicar dúvidas ou suposições.

●  Presente: o tempo presente no modo indicativo descreve ações que estão ocorrendo no momento da fala ou que ocorrem habitualmente.

●  Pretérito Perfeito: este tempo indica uma ação concluída no passado. 

●  Pretérito Imperfeito: é usado para descrever ações contínuas ou habituais no passado. 

●  Pretérito Mais-que-perfeito: este tempo verbal é menos usado, mas serve para indicar uma ação que ocorreu antes de outra já passada. 

●  Futuro do Presente: como o nome sugere, indica uma ação que acontecerá em um momento futuro.

●  Futuro do Pretérito: este tempo expressa uma ação que teria ocorrido no passado, mas que dependia de uma condição. 

2. Subjuntivo 

O modo subjuntivo é o modo das incertezas, hipóteses, desejos ou condições. Ao contrário do indicativo, ele reflete ações que não são certezas, mas sim possibilidades.

●  Presente do Subjuntivo: usado para expressar desejos, dúvidas ou possibilidades no presente ou no futuro.

●  Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: indica uma ação hipotética no passado ou no futuro. 

●  Futuro do Subjuntivo: usado para expressar ações futuras que dependem de uma condição.

3. Imperativo 

O modo imperativo é utilizado para dar ordens, conselhos, pedidos ou instruções. É o modo da ação direta, muitas vezes usado em conversas informais, manuais ou guias práticos.

Aplicando os tempos verbais corretamente

Saber escolher o tempo verbal correto é uma habilidade que requer prática e atenção às nuances da situação comunicativa. A aplicação errada pode gerar confusões ou interpretações incorretas. Para saber como aplicar, veja só: 

1. Considere o contexto temporal

O ponto mais básico para usar corretamente os tempos verbais é identificar em que momento a ação está ou estava ocorrendo. Uma história sobre o passado usará o pretérito, enquanto uma conversa sobre eventos futuros naturalmente requer o futuro do presente. 

2. Atenção a ações contínuas ou habituais

Diferenciar entre ações pontuais e ações contínuas no passado é fundamental. O pretérito imperfeito é o tempo mais indicado para descrever ações repetidas ou contínuas. Já o pretérito perfeito descreve uma ação que aconteceu de forma pontual e foi concluída.

3. Acerte no subjuntivo em situações hipotéticas

O modo subjuntivo pode ser um desafio para os falantes, especialmente porque requer uma sensibilidade à incerteza ou hipótese. Quando algo depende de uma condição ou é apenas uma possibilidade, o subjuntivo é a escolha correta.

4. A ordem de ações no passado

O pretérito mais-que-perfeito é pouco usado em conversas informais, mas é essencial em textos mais elaborados quando há necessidade de distinguir entre ações que ocorreram em diferentes momentos no passado.

Tempos verbais: aprofunde seus estudos com o Português Completo

Sendo assim, podemos entender que os tempos verbais são uma parte vital da construção da linguagem. Eles permitem situar ações no tempo e ajustar a comunicação de acordo com diferentes contextos e intenções. A escolha correta do tempo verbal possibilita uma maior clareza na transmissão das ideias e evita interpretações errôneas.

Para aplicar corretamente os tempos verbais, é necessário observar atentamente o contexto, identificar o momento da ação e estar ciente das nuances associadas ao modo verbal (indicativo, subjuntivo ou imperativo). Em contextos formais, a precisão dos tempos verbais é ainda mais crucial, pois demonstra domínio da língua e garante que a mensagem seja clara e precisa.

A prática constante é o caminho para aprimorar o uso dos tempos verbais. Quanto mais familiaridade se ganha com eles, mais intuitiva e natural se torna a escolha do tempo certo, seja para descrever uma memória distante, fazer planos para o futuro, ou expressar desejos e possibilidades.

Para saber mais e ficar por dentro de tudo que diz respeito à língua portuguesa, seja aluno do Português Completo e obtenha os melhores resultados na sua prova de português.  

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Sobre Adriana Figueiredo

Há mais de 25 anos, leciona em cursos presenciais e online para alunos de todo o Brasil. Suas redes sociais, juntas, têm mais de 1,2 milhão de seguidores. Especialista em português e redação para concursos, é dona de uma metodologia patenteada que ensina com lógica. Além de ser professora exclusiva do Estratégia Concursos, possui um site especializado em Língua Portuguesa, cuja plataforma de aulas conta com mais de 4 mil alunos matriculados. Também é autora de várias obras, entre elas a “Gramática Comentada” lançada pela Editora Saraiva, considerada em 2016 como um dos "10 livros de português indispensáveis para concurseiros" pela Revista Exame.

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