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Aprender as várias normas e inúmeras regras da língua portuguesa é uma tarefa que exige dedicação e muita, muita atenção. Afinal de contas, temos diversas nomenclaturas, exceções que devem ser aplicadas corretamente – especialmente quando estamos falando de um texto escrito, como são as redações. Um bom texto é feito de coerência, coesão e, acima de tudo, concordância verbal e nominal. Calma, que a gente te explica!
A concordância verbal e nominal é um aspecto essencial da gramática portuguesa, que assegura a harmonia entre os elementos de uma frase. No entanto, é comum cometer erros ao aplicar essas regras, seja por distração ou desconhecimento. Para evitar que isso aconteça, o texto de hoje abordará a definição de concordância verbal e nominal, os erros mais frequentes e estratégias para evitá-los, além de oferecer insights valiosos para você levar para vida!
Vamos lá aprender um pouco mais sobre português com a professora Adriana Figueiredo?
Concordância verbal e nominal
A concordância verbal e nominal são fundamentais para a construção de frases coerentes e compreensíveis. Por isso, ter o conhecimento teórico e prático são imprescindíveis para evitar erros na hora da sua comunicação – seja ela falada ou escrita.
Concordância Verbal – O que é, exemplos e muito mais
A concordância verbal é a relação de conformidade entre o verbo e seu sujeito. Ou seja, o verbo deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira) com o sujeito da oração.
Dessa forma, entendemos que quando o sujeito está no plural, a conjugação verbal também deve acompanhar. Como podemos ver no exemplo a seguir:
- Exemplo do sujeito no singular: A menina canta.
- Exemplo do sujeito no plural: As meninas cantam.
Simples de entender, não é? Em questões mais complexas e na produção textual pode aparecer de forma mais complicada, mas a base teórica é isso.
Concordância Nominal – O que é e exemplos na prática
A concordância nominal, por sua vez, é a conformidade entre os adjetivos, pronomes, artigos e numerais com os substantivos a que se referem. Esses elementos devem concordar em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural). Como, por exemplo, na frase: Estas três obras maravilhosas estavam esquecidas na biblioteca. Ou ainda, nos exemplos a seguir:
- Substantivo no singular e masculino: O menino alegre.
- Substantivo no plural e feminino: As meninas alegres.
Agora que você já estudou a concordância nominal que varia de acordo com a função do adjetivo na frase, vamos conhecer os casos especiais, que são muito explorados em provas. As expressões “é bom, é proibido…”
a) Se o sujeito não vier determinado: O predicativo fica invariável.
b) Se houver determinação do sujeito: A concordância será normal.
Exemplos:
1. Vitamina é bom para a saúde.
2. Entrada é proibido.
3. Esta cerveja é deliciosa.
4. A entrada é proibida.
Comentários: Nas frases 1 a 4, temos um caso especial de concordância nominal: as expressões é bom, é proibido, é delicioso…, representadas por verbo de ligação ser mais predicativo. Se o substantivo na função de sujeito vier determinado (acompanhado de artigo, pronome) o adjetivo concorda com o sujeito – frases 3 e 4. Se não vier determinado, fica invariável (masculino singular) – frases 1 e 2.
Erros mais comuns de concordância verbal e nominal
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Mesmo falantes nativos de português cometem erros de concordância. Alguns dos erros mais comuns incluem a falha em fazer o verbo concordar com sujeitos compostos, erros em concordâncias em orações subordinadas, e desatenção à concordância nominal em frases complexas.
Esses erros podem custar a aprovação no concurso ou diminuição na nota da redação. Por isso, estar atento às normas da língua portuguesa é uma forma de se prevenir.
Na concordância verbal, os erros mais comuns são:
Erro comum 1: concordância com sujeito coletivo
- Errado: A equipe de funcionários são responsáveis pelos relatórios.
- Correto: A equipe de funcionários é responsável pelos relatórios.
Erro comum 2: Sujeito composto por elementos singulares
- Errado: Eu e ele foi à festa.
- Certo: Eu e ele fomos à festa.
Já os erros mais comuns da concordância nominal são:
Erro Comum 1: Uso incorreto de pronomes e artigos
- Errado: As bela menina.
- Certo: A bela menina.
Erro Comum 2: Adjetivos compostos
Certo: As calças verde-garrafa.
Errado: As calças verde-garrafas.
Mas como evitar esses erros?
Para evitar esses erros, é importante conhecer as regras de concordância e praticar constantemente a leitura e a escrita. Mas tem algumas estratégias que contribuem para isso. Como no caso da Concordância Verbal, que é preciso que você:
- Identifique o sujeito: Determine se o sujeito é simples ou composto e ajuste o verbo adequadamente.
- Verifique a pessoa e o número do sujeito: Certifique-se de que o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito.
- Cuidado com a ordem das palavras: Em sujeitos compostos, a ordem dos elementos pode influenciar a concordância.
Já no caso da Concordância Nominal, é preciso que você:
- Preste atenção ao gênero e número: Verifique se os adjetivos, pronomes, artigos e numerais estão concordando com o substantivo.
- Revise frases complexas: Em frases com múltiplos substantivos, revise para garantir que a concordância esteja correta.
- Utilize fontes confiáveis: Consulte gramáticas e materiais didáticos para esclarecer dúvidas sobre regras específicas.
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A partir do exposto, podemos compreender que dominar a concordância verbal e nominal é crucial para uma comunicação clara e eficaz em português. Compreender as regras e aplicar estratégias para evitar erros pode melhorar significativamente a qualidade da escrita e da fala.
Adriana Figueiredo é uma professora renomada na área de Língua Portuguesa, conhecida por sua abordagem didática e clareza ao explicar temas gramaticais complexos. Suas lições oferecem aprendizados valiosos para quem deseja dominar a concordância verbal e nominal. Por isso, seja mais um aluno do Português Completo e descubra como chegar ao topo com o curso mais completo do mercado.
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