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BLOG | Adriana Figueiredo

Português para Concursos

Explorando as figuras de som: como aumentar o impacto e a expressividade da linguagem através de recursos auditivos

Foto: Canva.

As figuras de som são poderosos recursos de linguagem que intensificam a expressividade e o impacto das palavras ao envolver os sentidos. Elas atuam como uma “música” para o texto, criando ritmo, ênfase e emoção. Neste artigo, vamos explorar os principais tipos de figuras de som e como elas podem enriquecer a comunicação, seja em contextos literários, discursivos ou em provas de concurso.

O que são as figuras de som?

Antes de começar a ver na prática, é preciso ver a teoria: então, o que são as figuras de som?

De forma geral, as figuras de som, como falamos anteriormente, são recursos que exploram a sonoridade das palavras para gerar efeitos que chamam a atenção do leitor ou ouvinte, tornando o discurso mais envolvente. Sendo assim, podemos entender que o objetivo das figuras de som é criar um texto harmônico e interativo para o leitor.

Entre as figuras mais utilizadas, destacamos a aliteração, a assonância, a consonância, a dissonância, a onomatopeia e a eufonia/cacofonia. Mas calma, elas não são a mesma coisa. Na verdade, cada uma delas possui características e aplicações distintas. Entenda a seguir.

1. Aliteração e assonância

Começando pela aliteração, que é caracterizada pela repetição de sons consonantais em sequência, criando um ritmo específico. É importante frisar que esse recurso é frequentemente usado em poesia e canções, justamente por dar mais fluidez e reforçar ideias, como na frase “o rato roeu a roupa do rei de Roma”, na qual a repetição do “R” contribui para um efeito musical e “fixa” o ditado na cabeça das pessoas.

Já quando estamos falando de Assonância, focamos, por outro lado, na repetição de sons vocálicos. Dessa maneira, quando aplicado na prática, a assonância pode gerar uma sensação de harmonia ou, dependendo da combinação, um tom mais melancólico. Um exemplo dessa figura de som é o famoso verso de Camões: “Amor é fogo que arde sem se ver”, onde a repetição do som de “e” contribui para uma melodia melancólica e contemplativa.

2. Consonância e dissonância

Agora chegou a vez da consonância e da dissonância. Enquanto a aliteração e a assonância criam harmonia, a consonância reforça o som final de sílabas, com o objetivo de estar mais presente, dando mais força ao que está sendo falado. Por exemplo, na frase famosa em redes sociais como Twitter e Instagram, a “calma na alma” é um exemplo: o som “lma” ao final da palavra transmite uma ideia de paz e completude – que é justamente o objetivo da frase.

Em contrapartida, a dissonância quebra a harmonia com sons contrastantes ou desagradáveis. É por essa razão que quando aplicada na prática, ela é usada para gerar impacto e pode até causar desconforto, transmitindo ideias de conflito ou perturbação. Uma das pessoas que mais explorou a dissonância foi Shakespeare, em muitos de seus textos, para transmitir a tensão emocional dos personagens.

3. Onomatopeia e eufonia/Cacofonia

Agora é a vez da onomatopeia e da eufonia/cacofonia. Com certeza, a primeira você deve ter ouvido com muita frequência, principalmente na infância. Aliás, a nossa infância é rodeada de onomatopeia!

A onomatopeia é a figura que mais se destaca entre as figuras de som, já que ela é a responsável por imitar diretamente sons do ambiente, como “tic-tac” para o relógio ou “miau” para o miado de um gato. Além disso, ela vem justamente com o objetivo de aproximar o leitor do contexto, pois a onomatopeia adiciona uma dimensão quase visual à escrita. É como se fosse possível ver os sons.

Agora vamos falar sobre dois termos que, a priori, podem parecer iguais, mas na verdade são bem diferentes: eufonia e cacofonia. Sim, eles são recursos opostos. Mas vem que a gente te explica!

Enquanto a eufonia cria uma sequência sonora agradável, a cacofonia utiliza sons mais duros e, muitas vezes, desagradáveis. A escolha entre uma e outra figura depende do efeito que o autor quer criar. A eufonia, com seus sons suaves e melódicos, é ideal para textos poéticos e reflexivos, enquanto a cacofonia cria uma experiência de leitura mais impactante e carregada de intensidade emocional.

Mas como usar e aplicar as figuras de som?

Foto: Canva.

Não é difícil ver na prática as figuras de som. Isso porque as figuras de som têm usos diversificados, e sua aplicação depende da intenção comunicativa. Elas são particularmente úteis para:

  1. Aprimorar a expressividade de textos literários: escritores usam figuras de som para evocar emoções e criar cenários sonoros que envolvem o leitor.
  2. Fortalecer o discurso: em discursos persuasivos ou publicitários, as figuras de som tornam a mensagem mais memorável, especialmente quando se usa aliteração e onomatopeia.
  3. Facilitar a memorização: em contextos educativos, como nos estudos para concursos, a sonoridade pode ajudar a fixar conteúdos, seja em uma frase de impacto ou em rimas para decorar conceitos. Conheça mais sobre as figuras de linguagem para concursos no artigo completo aqui.
  4. Enriquecer conteúdos de mídia: vídeos, por exemplo, fazem uso da onomatopeia e de efeitos sonoros para engajar o público, como mostram vários exemplos de desenhos animados, como Turma da Mônica, que explora recursos expressivos de linguagem quando, por exemplo, ela joga o coelho no Cebolinha.

Desse modo, podemos concluir que as figuras de som são instrumentos preciosos que permitem expressar emoções e ideias com maior profundidade e impacto. Ao explorá-las, você amplia suas possibilidades criativas, tornando seus textos mais marcantes e expressivos. Seja em um contexto literário, publicitário ou didático, essas figuras de linguagem têm o poder de transformar o som em um aliado essencial para envolver e impactar o público.

Pronto para explorar o poder da sonoridade na linguagem? Comece hoje mesmo a aplicar as figuras de som e eleve o impacto de sua comunicação!

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Sobre Adriana Figueiredo

Há mais de 25 anos, leciona em cursos presenciais e online para alunos de todo o Brasil. Suas redes sociais, juntas, têm mais de 1,2 milhão de seguidores. Especialista em português e redação para concursos, é dona de uma metodologia patenteada que ensina com lógica. Além de ser professora exclusiva do Estratégia Concursos, possui um site especializado em Língua Portuguesa, cuja plataforma de aulas conta com mais de 4 mil alunos matriculados. Também é autora de várias obras, entre elas a “Gramática Comentada” lançada pela Editora Saraiva, considerada em 2016 como um dos "10 livros de português indispensáveis para concurseiros" pela Revista Exame.

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