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BLOG | Adriana Figueiredo

Português para Concursos

Regência verbal e nominal: compreenda os conceitos e conheça exemplos

Foto: Canva.

A língua portuguesa é rica em detalhes e nuances, sendo a regência verbal e nominal dois conceitos fundamentais para a construção de textos mais coerentes e elegantes. Compreender essas regras ajuda a evitar erros comuns, a melhorar a clareza e também a precisão da comunicação. Por isso, hoje, neste artigo, nós vamos explorar o que são regência verbal e nominal e te mostrar, por meio de exemplos claros, o que são, para ilustrar esses conceitos.

Isso porque é importante entender que compreender a regência é vital para a clareza e precisão, tanto na comunicação escrita  como na comunicação falada. Sendo assim, podemos perceber que ,quando há o uso correto das preposições, podemos evitar muitos casos, como ambiguidades e mal-entendidos, tornando o discurso mais fluido e coerente.

Além disso, especialmente em provas importantes, como a de um concurso público ou seletiva mais acirrada, demonstra um domínio mais aprofundado da língua portuguesa, o que é especialmente importante em contextos acadêmicos e profissionais.

O que é regência?

Antes de aprender, de fato, a diferenciar e ver na prática sobre regência verbal e nominal, nós precisamos entender o que é a regência em si. Vamos lá?

A regência é um conceito fundamental na gramática da língua portuguesa. Refere-se  à relação de dependência entre palavras em uma frase, especialmente no que diz respeito ao uso de preposições. A regência pode ser verbal ou nominal, dependendo se o foco está nos verbos ou nos nomes (substantivos, adjetivos e advérbios). Sabendo disso, agora é hora de explorar esses conceitos em detalhe.

Regência verbal

É hora de entender a Regência Verbal. Ela diz respeito à relação entre um verbo e seus complementos (objetos diretos e indiretos) e especifica as preposições necessárias para ligar o verbo aos seus complementos. Pode parecer confuso apenas lendo a teoria, mas é importante entender que os diferentes verbos exigem diferentes preposições, e conhecer essas exigências é essencial para a construção de frases corretas.

Sendo assim, a regência verbal refere-se à relação entre o verbo e os seus complementos, indicando quais preposições devem ser utilizadas para ligar o verbo aos seus objetos diretos ou indiretos. Na prática, você vai compreender melhor sobre o que estou falando.

Regência nominal

Já quando estamos falando de Regência Nominal, estamos fazendo referência à relação entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e seus complementos, indicando as preposições que devem ser usadas para completar o sentido da palavra principal.

Sendo assim, podemos entender que a regência verbal e nominal são componentes essenciais da língua portuguesa que garantem a coerência e coesão dos textos. Saber quando e como usar cada uma delas é uma habilidade que se desenvolve com estudo e prática.

Professores de redação têm um papel crucial em orientar os alunos nesse aprendizado, promovendo a leitura crítica e a escrita consciente. Ao dominar a regência, os alunos estarão mais preparados para produzir textos claros, precisos e impactantes. 

Casos especiais e exceções

Talvez você ainda não saiba, mas a regência verbal é um assunto que requer, infelizmente, memorização da regência de alguns verbos. Para facilitar o seu estudo, sistematizamos os principais verbos em 2 grupos. A cada grupo de verbos, trouxemos um auxílio que ajudará a fixar os conceitos. Trata-se de assunto que você só aprenderá fazendo muitas questões. Evite memorizar os verbos sem exercícios. É no treinamento constante que você adquire domínio de conteúdo.

Primeiro grupo: verbos que, quanto à predicação, normalmente não oferecem dúvida.

1. Verbos transitivos diretos – V.T.D. (não regem preposição obrigatória); ajudar, adorar, abraçar, amar, atingir, esperar, namorar, referir (= relatar) …

2. Verbos transitivos indiretos – V.T.I. (regem preposição obrigatória); agradar (= ser agradável), obedecer, desobedecer, proceder (= dar início), referir-se, suceder (=substituir). Esses verbos regem a preposição A.

3. Verbos que admitem dois complementos – V.T.D.I. (com e sem preposição); avisar, comunicar, certificar, cientificar, informar, proibir, preferir (não aceita mais, (do) que, antes) …

Segundo grupo: verbos que exigem preposição. Com eles, o aluno costuma ter dúvidas quanto à preposição utilizada.

1. CHEGAR e IR (preposição A + adjunto adverbial de lugar)

2. MORAR, RESIDIR, SITUAR (preposição EM)

3. PRESIDIR (transitivo direto ou indireto, seguido de preposição A)

4. SATISFAZER (transitivo direto ou indireto, com preposição A)

5. SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR (preposição COM e não são verbos pronominais), não se deve dizer: eu me simpatizo…, e sim eu simpatizo…).

6. USUFRUIR e DESFRUTAR (transitivo direto ou indireto, com preposição DE)

Exercício prático

Foto: Canva.

Use (C) para Certo e (E) para Errado nas frases abaixo.

1. Meu filho foi embora e eu não lhe abracei.

2. Você está namorando a Beatriz?

3. Todos esperavam Guilherme.

4. Todos esperavam por Guilherme.

5. Referiu os últimos acontecimentos.

6. Referiu o caso à mãe.

Comentários: Na frase 1, o pronome lhe é complemento do verbo abraçar. Como vimos no tópico sobre Pronomes, os oblíquos átonos o(s), a(s) funcionam como complemento de verbos transitivos diretos e lhe(s) de verbos transitivos indiretos. Abraçar é V.T.D., logo o oblíquo usado seria o pronome o.

Gabarito: ( E ).

Na frase 2, o verbo namorar é T.D., não pede preposição (namorar com é considerado erro).

Gabarito: ( C ).

Nas frases 3 e 4, o verbo esperar (V.T.D.) aceita o uso da preposição por, quando se quer mostrar desejo intenso. Por isso, as duas formas estão corretas: todos esperavam Guilherme ou todos esperavam por Guilherme.

Gabarito: Ambas estão certas.

Nas frases 5 e 6, o verbo referir (= relatar, contar) é T.D. Atenção: não confundir com referir-se, pronominal (= fazer referência), que é T.I. Na frase 5, é T.D. e na frase 6, T.D.I. (referir algo a alguém).

Gabarito: Ambas estão certas.

Para treinar corretamente, faça nossos simulados on-line e entenda como acontece o mundo dos concursos e como funciona a regência verbal e nominal.

Logo, podemos concluir que a regência é um aspecto essencial da gramática da língua portuguesa, abrangendo tanto verbos quanto nomes. Dominar as regras de regência não só melhora a precisão e a clareza da comunicação, mas também reflete um entendimento mais sofisticado da língua. Com prática e atenção aos detalhes, é possível aprimorar significativamente as habilidades linguísticas e se comunicar de maneira mais eficaz e elegante.

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Sobre Adriana Figueiredo

Há mais de 25 anos, leciona em cursos presenciais e online para alunos de todo o Brasil. Suas redes sociais, juntas, têm mais de 1,2 milhão de seguidores. Especialista em português e redação para concursos, é dona de uma metodologia patenteada que ensina com lógica. Além de ser professora exclusiva do Estratégia Concursos, possui um site especializado em Língua Portuguesa, cuja plataforma de aulas conta com mais de 4 mil alunos matriculados. Também é autora de várias obras, entre elas a “Gramática Comentada” lançada pela Editora Saraiva, considerada em 2016 como um dos "10 livros de português indispensáveis para concurseiros" pela Revista Exame.

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