Compreender a diferença entre discurso direto e indireto é fundamental para assegurar sua vaga no tão sonhado serviço público.
Essa habilidade é particularmente crucial, uma vez que o tema é recorrentemente abordado em concursos de variadas bancas para diferentes instituições.
No âmbito da Língua Portuguesa, os distintos modos de discurso servem como estruturas linguísticas capazes de reproduzir diálogos, constituindo a base essencial para comunicação e compreensão no contexto de diversas esferas profissionais.
Assim, dominar esse conhecimento se torna imprescindível para demonstrar aptidão em uma ampla gama de cargos.
Caso esteja preparando-se para concursos específicos, ou mesmo para múltiplas provas, e ainda não possui clareza sobre a diferença entre discurso direto e indireto, além de como esses tópicos são abordados nas questões, estamos aqui para auxiliá-lo!
A equipe da Adriana Figueiredo elaborou um material especial, destinado a sanar todas as suas incertezas em relação ao tema. Acompanhe-o até o final e desfrute de uma leitura enriquecedora!
Diferença entre discurso direto e indireto: por que devo aprender?
Conforme mencionado anteriormente, compreender as nuances que demarcam a diferença entre o discurso direto e o indireto desempenha um papel crucial na maneira como nos referimos às palavras ou pensamentos dos interlocutores.
Contudo, vai além disso. Os conceitos elucidados neste artigo servirão para realçar a importância de dominar esse tópico, algo que se refletirá no desempenho nas provas de português para concursos.
É importante considerar que muitos editais cobram esse assunto, e é válido salientar que bancas renomadas, como a FCC, têm o hábito de avaliar a transposição entre os diferentes tipos de discurso.
Para executar essa transição de forma precisa, o concurseiro precisa prestar atenção às pessoas do discurso e aos tempos verbais, aspectos que serão discutidos detalhadamente adiante.
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Diferença entre discurso direto e indireto: por que devo aprender?
Para obter uma compreensão mais aprofundada dos conceitos de discurso direto, indireto e indireto livre, é essencial ter uma visão clara do que constitui um discurso.
Os discursos, em essência, representam modalidades de comunicação inseridas em um contexto narrativo.
Compete ao narrador a tarefa de reproduzir esses discursos ao longo da narrativa. Consequentemente, três formas de retratar o discurso emergem: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre.
A seguir, uma análise detalhada de cada uma dessas modalidades será apresentada.
Discurso direto
Neste caso, o narrador materializa as expressões dos personagens através de suas próprias palavras. A reprodução do discurso se desenrola como se o leitor estivesse diretamente testemunhando as palavras proferidas pelos personagens.
Algumas características linguísticas distintivas emergem: a utilização de dois pontos e travessão; a inclusão de verbos que introduzem as falas dos personagens (“disse”, “falou”…), e a presença de termos que contextualizam a situação textual na qual o discurso foi enunciado.
Exemplo: “– O rio já encheu mais? – perguntou a mãe.”
“– Chi, ta um mar d’água! Qué vê, espia, – apontou o menino com o dedo para fora do rancho.”
Discurso indireto
Neste estilo de discurso, o narrador reitera as expressões dos personagens, focando não tanto na sua forma linguística, mas sim no seu conteúdo.
O objetivo aqui não consiste em uma reprodução literal das palavras proferidas pela personagem, mas sim em reformular o diálogo através da voz do narrador.
As características linguísticas deste estilo discursivo também englobam verbos que reproduzem as expressões dos personagens, como “dizer”, “afirmar”, “perguntar”, “responder”, entre outros.
A voz do narrador não é distinta por meio de sinais de pontuação, mas mediante partículas introdutórias, como as conjunções integrantes “que” e “se”.
Além disso, os pronomes, verbos e outros termos presentes na fala do personagem são substituídos por elementos que se relacionam com o tempo em que o narrador está situado.
Exemplo: “Assim que a encontrei, perguntei se nós poderíamos nos encontrar naquela noite.”
Discurso indireto livre
Nesse tipo de discurso, destaca-se a sutileza na forma de reproduzir o diálogo de um personagem, já que os indicadores distintos entre a voz do narrador e a do personagem não são tão evidentes.
Nesse caso, é fundamental que o leitor deduza que essas palavras não são proferidas pelo narrador, mas sim por um personagem dentro da trama.
Exemplo: “Toda a fascinação da vida o golpeou, uma tão profunda delícia e gosto de viver, uma tão ardente e comovida saudade, que retesou os músculos do corpo, esticou as pernas, sentiu um leve ardor nos olhos. Não quero morrer!”
Transposição do discurso direto para o indireto
Discurso direto | Discurso indireto |
→ pronomes e flexão verbal em 1ª ou 2ª pessoa: “– Quero dormir – disse a menina.” | → pronomes e flexão verbal em 3ª pessoa: “A menina disse que queria dormir.” |
→ pronomes e flexão verbal em 1ª ou 2ª pessoa: “– Quero dormir – disse a menina.” → Tempos verbais (ordenados em relação ao momento da fala) a) Presente do Indicativo “– A situação é a mesma – afirmou o policial.” b) Pretérito Perfeito “– Tudo permaneceu com antes – lembrou o rapaz.” c) Futuro do Presente “– Tudo estará acabado em breve – sentenciou a mulher.” d) Modo Imperativo “– Não entre aí, disse a mãe.” | → pronomes e flexão verbal em 3ª pessoa: “A menina disse que queria dormir.” → Tempos verbais (em correlação com o tempo em que se situa o narrador) a) Pretérito Imperfeito “O policial afirmou que a situação era a mesma.” b) Pretérito Mais-que-perfeito “O rapaz lembrou que tudo permanecera como antes.” c) Futuro do Pretérito “A mulher sentenciou que tudo estaria acabado em pouco tempo.” d) Modo Subjuntivo “A mãe mandou que não entrasse ali” |
→ Frases interrogativas diretas “– Tudo bem aí? – perguntou a mulher.” | → Frases interrogativas diretas “– Tudo bem aí? – perguntou a mulher.” |
→ Pronomes demonstrativos de 1ª e 2ª pessoa (esta/este/isto; esse/essa/isso) “ – Essa sua atitude não é educada – repreendeu o pai.” | → Pronomes demonstrativos de 3ª pessoa (aquele/aquela/aquilo) “O pai lhe falou que aquela atitude não era educada.” |
Curso para quem precisa dominar a diferença entre discurso direto e indireto
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Conclusão
As dicas e exemplos que compartilhamos foram o suficiente para esclarecer a diferença entre discurso direto e indireto? Esperamos que sim!
Para uma compreensão mais aprofundada e um desempenho sólido em sua prova, é altamente recomendado que você amplifique o estudo da Língua Portuguesa, fortalecendo seus conhecimentos por meio da resolução de questões e simulados!
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